Animais em extinção são as espécies animais que estão ameaçadas e correm o risco de deixarem de existir em nosso planeta, como o mico-leão-dourado.
Animais em extinção é uma expressão comumente utilizada para se referir às espécies de animais que correm o risco de se tornarem extintas. Isso significa que, se nenhuma medida for adotada, esses animais poderão desaparecer definitivamente do planeta.
Vários fatores estão relacionados com a extinção de animais, tais como a destruição de habitat, caça e pesca predatórias, espécies invasoras e até desastres naturais. No mundo, a baleia-azul, o coala, o urso-polar, o pinguim-africano e o elefante-africano-da-floresta são alguns exemplos de espécies ameaçadas de extinção.
Entre as espécies brasileiras, podemos citar o cervo-do-pantanal, macaco-aranha-de-cara-preta, mico-leão-dourado, tamanduá-bandeira e ararinha-azul.
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Animais em extinção é uma expressão utilizada, geralmente, para se referir às espécies ameaçadas de extinção.
Destruição do habitat, caça e pesca predatórias, introdução de espécies, mudanças climáticas e catástrofes ambientais são fatores que podem levar espécies à extinção.
A Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) foi criada com o objetivo de informar o status de conservação de diferentes espécies.
De acordo com a IUCN, as categorias de classificação são: extinto, extinto na natureza, criticamente em perigo, em perigo, vulnerável, quase ameaçado, pouco preocupante, dados insuficientes e não avaliado.
Animais em extinção é uma expressão utilizada, geralmente, para se referir aos animais que estão ameaçados de extinção, ou seja, aqueles animais que podem desaparecer definitivamente da natureza caso nenhuma medida de proteção seja realizada.
Quando nenhum indivíduo de uma determinada espécie é encontrado vivo no planeta, dizemos que aquela espécie está extinta.
Vários fatores podem estar associados à extinção das espécies. Temos o registro de uma grande extinção em massa, por exemplo, no período Cretáceo-Terciário, quando houve a extinção dos dinossauros, relacionada à queda de um meteorito em nosso planeta.
Nessa situação, a extinção ocorreu como uma consequência de um desastre ambiental. Hoje, no entanto, a maioria das extinções estão relacionadas com a ação humana.
O homem pode provocar a extinção de uma espécie de diferentes formas. Uma das principais delas é a destruição do habitat como consequência de, por exemplo:
expansão da agricultura e pecuária,
extração de madeira,
queimadas e incêndios, entre outras.
Outros fatores que podem estar relacionados com a extinção de espécies:
caça e pesca predatórias,
tráfico de animais,
inserção de espécies em uma nova área (espécies invasoras),
uso excessivo de recursos naturais,
Além disso, não podemos deixar de citar as mudanças climáticas, as quais estão relacionadas também com as agressões ao meio ambiente provocadas pelo ser humano.
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A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN foi criada com o objetivo de informar a sociedade e pesquisadores em todo o mundo a respeito do status de conservação de diferentes espécies de seres vivos. Nessa lista, os organismos estão classificados em nove categorias. São elas:
Extinto (em inglês, Extinct – EX): Nesse caso, todos os indivíduos da espécie morreram, não existindo indivíduos em cativeiro e tampouco na natureza.
Extinto na natureza (em inglês, Extinct in the Wild – EW): A espécie, nesse caso, é encontrada apenas em cativeiro, não ocorrendo em seu habitat natural.
Criticamente em perigo (em inglês, Critically Endangered – CR): A espécie classificada como criticamente ameaçada apresenta um risco extremamente alto de ser extinta da natureza.
Em perigo (em inglês, Endangered – EN): A espécie estudada apresenta um risco muito alto de entrar em extinção em seu habitat.
Vulnerável (em inglês, Vulnerable – VU): A espécie é classificada como vulnerável quando apresenta riscos altos de entrar em extinção na natureza.
Quase ameaçado (em inglês, Near Threatened – NT): Uma espécie é considerada quase ameaçada quando ainda não pode ser classificada nas categorias de ameaça, porém, ao que tudo indica, poderá, em breve, fazer parte desse grupo.
Pouco preocupante (em inglês, Least Concern – LC): Essas espécies apresentam ampla distribuição e são abundantes.
Dados insuficientes (em inglês, Data Deficiente – DD): A espécie em questão não possui dados suficientes para avaliação do nível de conservação.
Não avaliado (em inglês, Not Evaluated – NE): As espécies classificadas nessa categoria não foram avaliadas pelos critérios da IUCN.
No mundo, várias espécies estão ameaçadas de extinção e muitas são extintas todos os anos. De acordo com a WWF (organização que trabalha na área de preservação natural), especialistas calculam que entre 0,01% e 0,1% de todas as espécies são extintas por ano. Isso significa que, se considerarmos que existem cerca de 2 milhões de espécies em nosso planeta, todo ano ocorrem entre 200 e 2.000 extinções.
As espécies ameaçadas de extinção estão incluídas nas categorias criticamente em perigo, em perigo e vulnerável. Conheça algumas dessas espécies a seguir.
Atualmente, essa grande espécie de mamífero está classificada pela IUCN como em perigo, apesar da tendência de crescimento de sua população. Trata-se do maior animal vivente do planeta, apresentando comprimento de até 25 m.
Atualmente, de acordo com a IUCN, os coalas estão classificados como vulneráveis e sua população está em queda. Coalas são animais arborícolas que são encontrados, principalmente, nos galhos de eucaliptos. São animais que ocorrem apenas na Austrália.
Atualmente, segundo dados da IUCN, os ursos-polares estão classificados como vulneráveis. Esses animais são encontrados na região ártica e destacam-se por seu grande porte e pelagem, geralmente, de aparência branca.
A espécie é classificada na Lista Vermelha como em perigo e sua população está em queda. Trata-se da única espécie de pinguim que ocorre na África. Possui cerca de 45 cm de altura; pesa, em média, 3,1 kg e é encontrada em grandes colônias.
O elefante-africano-da-floresta encontra-se criticamente ameaçado e a tendência de sua população é de decréscimo. A espécie é encontrada na África Central e Ocidental e destaca-se por ser menor que os elefantes-da-savana.
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Atualmente, essa espécie de mamífero está classificada como vulnerável e a tendência populacional é de queda. A espécie destaca-se por ser o maior cervídeo da América do Sul e por apresentar chifres ramificados.
A espécie está classificada na IUCN como em perigo e sua população está em decréscimo. O macaco-aranha-de-cara-preta é encontrado em ambientes florestais no Brasil, Peru e Bolívia. A espécie pesa entre 7 e 9 kg, possui cauda preênsil e uma pelagem toda preta.
No momento, a espécie está classificada como em perigo e a tendência da população é de queda. É uma espécie típica da Mata Atlântica e destaca-se por possuir uma espessa juba dourada na região da cabeça.
Atualmente, segundo dados da IUCN, a espécie está classificada como vulnerável e a tendência populacional é de queda. Destacam-se por serem os maiores dentre os tamanduás, apresentando um focinho longo e uma cauda grande e espessa.
Atualmente a espécie está classificada na IUCN como extinta na natureza. É importante salientar que, apesar de estarem classificadas na IUCN dessa forma, oito ararinhas-azuis foram soltas, em junho de 2022, em uma área de preservação ambiental na Bahia. O objetivo é reintroduzir a espécie na natureza.