Baleia-azul – O maior animal do planeta

A baleia-azul é um mamífero pertencente à ordem Cetacea de nome científico Balaenoptera musculus. É o maior animal do planeta, atinge cerca de 30 metros de comprimento e possui cerca de 120 toneladas de massa. As fêmeas são maiores que os machos e podem pesar até 130 toneladas.

Esse mamífero incrível é encontrado em todos os oceanos do mundo (distribuição cosmopolita), com exceção do Ártico. Essas baleias migram pelos oceanos durante o ano, sendo encontradas nas regiões próximas aos polos à procura de alimento e nas áreas tropicais e temperadas no momento reprodutivo.

Apesar de seu grande tamanho, esse animal não é um predador ágil nem se alimenta de grandes animais. Os principais organismos presentes na alimentação desses enormes mamíferos são pequenos crustáceos conhecidos como Krill, que são semelhantes a pequenos camarões. Uma baleia-azul adulta come em média duas toneladas de krill diariamente.

A baleia-azul pode atingir até 30 metros de comprimento

As baleias-azuis não possuem grandes dentes e, no local dessas estruturas, é possível observar uma espécie de barba. Assim sendo, para se alimentar, a baleia coloca uma grande quantidade de água e crustáceos na boca e, posteriormente, vai eliminando o excesso de água. Graças à presença dessa barba, os crustáceos são filtrados.

As baleias-azuis adquirem maturidade sexual por volta dos 10 anos de idade, e a gestação dura, em média, um ano. Após o nascimento, as jovens baleias são alimentadas por, em média, oito meses. Normalmente uma fêmea aguarda de 2 a 3 anos durante uma gestação e outra.

Atualmente, a Lista Vermelha da IUCN considera a baleia-azul como ameaçada de extinção. No final do século 19 e início do século 20, esse animal era muito caçado pelo homem. Infelizmente, a cada dia mais, vemos espécies lindas desaparecendo do planeta em virtude das atitudes dos homens, que não sabem ou ignoram a definição de exploração sustentável. Além da caça, as baleias-azuis sofrem com problemas como colisões com navios e capturas acidentais em redes de pesca.

Por Ma. Vanessa dos Santos