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Idade Antiga

Idade Antiga é um dos períodos da história humana, de acordo com a periodização que predomina atualmente na disciplina. Trata sobre as civilizações antigas.

Pedras com escritas cuneiformes em referência a Idade Antiga. O surgimento da escrita cuneiforme é o marco que inaugura a Idade Antiga.

A Idade Antiga é um período da história que se estende da criação da escrita, entre 4000-3500 a.C., até a desagregação do Império Romano, em 476 d.C. Nesse período estuda-se as grandes civilizações da Antiguidade e as formas desenvolvidas pelo ser humano nelas.

Acesse também: Alta Idade Média: principais acontecimentos e características

Periodização da história

No estudo da história, podemos perceber que ela foi dividida em partes criadas como uma proposta metodológica para facilitar-se a compreensão e o estudo da disciplina. Esses recortes do tempo histórico foram estabelecidos por historiadores do século XIX e foram uma consequência da transformação da história em matéria de ensino, no século XVIII.

Essa divisão resultou na criação de cinco períodos: Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea, na qual estamos inseridos. Essa periodização leva muito em consideração os acontecimentos da história europeia e das civilizações da Antiguidade oriental.

Como ela facilita o “manuseio” da história humana, acabou tornando-se um elemento norteador no estudo da história no Brasil. Só devemos atentar-nos a uma coisa: essa periodização não pode ser interpretada por nós como algo engessado, porque apenas indica acontecimentos marcantes que determinaram rupturas que, no longo prazo, geraram transformações.

Entendendo a Idade Antiga

Uma vez que entendemos a periodização da história, podemos focar-nos no período da Idade Antiga. Esse período também é conhecido como Antiguidade e, cronologicamente, estendeu-se de 4000-3500 a.C. até 476 d.C. Os acontecimentos que marcaram seu início e fim foram o desenvolvimento da escrita cuneiforme, que aconteceu entre 4000-3500 a.C., e a desagregação do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.

Quando falamos de Idade Antiga, o enfoque dos conteúdos geralmente está no estudo das civilizações antigas, destacando-se as civilizações orientais e as civilizações clássicas. Além disso, estuda-se civilizações asiáticas, como as que se desenvolveram na Índia e na China; e as civilizações pré-colombianas, muitas das quais já tinham se desenvolvido nesse recorte temporal.

Portanto, desse período, estuda-se os principais feitos e acontecimentos das principais civilizações. Assim, conhecemos um pouco das origens de cada uma delas, sua organização política e social, sua religião e suas formas de sobrevivência. Neste texto, veremos um resumo desses aspectos.

Egito Antigo

Os egípcios formaram uma civilização no nordeste do continente africano, onde atualmente fica o Egito (o país moderno). Essa civilização desenvolveu-se em uma região desértica que retirava o seu sustento das terras fertilizadas às margens do rio Nilo. O ponto de partida da história egípcia aconteceu com a unificação dos nomos, as pequenas comunidades que apareceram naquela região.

Com o tempo, os nomos formaram dois grandes reinos que ficaram conhecidos como Alto Egito e Baixo Egito. O surgimento desses dois reinos aconteceu por volta de 3500 a.C., e, a partir de 3200 a.C., eles se unificaram sob a liderança de Menés, o primeiro faraó da história egípcia.

Os egípcios formaram uma civilização governada por uma monarquia teocrática, na qual o faraó era enxergado como uma encarnação divina. Dessa civilização ainda se destacam as pirâmides, construções desenvolvidas como túmulos, e a técnica de mumificação, responsável pela preservação dos corpos dos egípcios por milênios. Para saber mais sobre essa resistente civilização, leia: Egito Antigo.

Mesopotâmia

Muitos historiadores consideram a Mesopotâmia como um dos berços da civilização humana, uma vez que lá surgiram as primeiras formas de habitação comunitária. A Mesopotâmia não é o nome de uma civilização ou de um povo, mas sim de uma região que foi habitada por diferentes povos.

O termo mesopotâmia surgiu de uma expressão grega que significa “terra entre rios”, porque os seus povos habitavam uma região fértil que ficava localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Entre os povos que habitaram a Mesopotâmia, destacam-se sumérios, acádios, amorritas, assírios e caldeus.

Na Mesopotâmia surgiu a primeira forma de escrita da humanidade, a escrita cuneiforme, desenvolvida pelos sumérios. Além disso, nessa civilização foi criado um dos primeiros códigos penais de que se tem conhecimento: o Código de Hamurábi, criado por Hamurábi, rei do Primeiro Império Babilônico. Caso queira aprofundar-se na história dos pioneiros da escrita, leia: Mesopotâmia.

Grécia Antiga

Atenas foi uma das principais cidades da Grécia Antiga.

Os gregos, entre as civilizações clássicas, foram os que mais legaram contribuições para a humanidade em áreas como história, matemática, filosofia, arte etc. O período de formação do povo grego foi marcado pela chegada de diferentes povos na região da Grécia, como os eólios, jônios e dórios.

A Grécia não se organizava como um império com fronteiras delimitadas, portanto, quando falamos de Grécia Antiga, referimo-nos a uma região em que existiam cidades que partilhavam de uma cultura comum. As duas principais cidades gregas foram Atenas, onde surgiu a democracia, e Esparta, que se baseava em um modelo aristocrático.

Acesse também: Democracia em Atenas – o que foi, contexto de formação, políticas públicas

Roma Antiga

Os romanos formaram um dos maiores impérios da história humana.

Os romanos também são considerados como parte das civilizações clássicas, pois foram muito influenciados pela cultura grega. Eles formaram uma das maiores e mais poderosas civilizações da Antiguidade, e a pequena comunidade rural na região do Lácio, no centro da Itália, transformou-se em uma cidade com milhões de habitantes e que era centro de um enorme império.

A história romana é dividida em três períodos: monárquico, republicano e imperial, e em cada um a forma de governo foi diferente. Roma tinha uma sociedade estratificada e que tinha em patrícios e plebeus seus grandes grupos sociais, sendo os primeiros a classe aristocrática.

A civilização romana entrou em decadência a partir do século III d.C., por uma série de fatores que incluem corrupção política, crise econômica, dificuldades na administração das terras, invasões bárbaras, surgimento do cristianismo, entre outros. No final do século IV d.C., as terras romanas foram divididas em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.

A porção ocidental continuou em decadência e seus territórios foram invadidos por diferentes povos germânicos que neles se estabeleceram e formaram seus reinos. O Império Romano do Ocidente teve fim quando o último rei de Roma, Rômulo Augusto, foi destronado, em 476 d.C., por Odoacro, rei dos hérulos.

Outras civilizações

Claro que outras civilizações desenvolveram-se e prosperaram durante a Idade Antiga. As quatro anteriores são entendidas como as de maior destaque, mas há outras que podemos mencionar, são elas:

Por Daniel Neves Silva

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