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Peixes

Peixes são animais vertebrados encontrados nos diferentes ambientes aquáticos. Podem ser classificados em ósseos e cartilaginosos.

Alguns peixes formam cardumes, enquanto outros apresentam hábito solitário. Alguns peixes formam cardumes, enquanto outros apresentam hábito solitário.

Os peixes são os animais vertebrados que primeiro surgiram em nosso planeta. São aquáticos e apresentam uma série de adaptações que garantiram o sucesso do grupo nesse ambiente. Podem ser encontrados em diferentes locais, tanto em água doce quanto em água salgada.

Apresentam grande importância econômica, sendo utilizados como alimento, criados em aquários  e utilizados na prática de pesca esportiva. Os peixes podem ser divididos em dois grandes grupos: ósseos e cartilaginosos.

Leia também: Tubarão – animal do grupo dos peixes cartilaginosos

Características gerais dos peixes

Os peixes apresentam grande variedade de formatos, cores e tamanhos.
Os peixes apresentam grande variedade de formatos, cores e tamanhos.

Os peixes são animais aquáticos que apresentam diferentes formatos e cores e uma grande variedade de hábitos. Alguns peixes são caçadores vorazes, como o temido tubarão-branco, enquanto outros são inofensivos, como o tubarão-baleia, que se alimenta do plâncton. No que diz respeito ao tamanho, há também uma grande variação, com peixes de poucos milímetros até peixes que atingem muitos metros de comprimento. Aqui podemos citar novamente o tubarão-baleia, que pode atingir até 12 metros de comprimento.

Os peixes são animais que possuem respiração do tipo branquial, apresentando estruturas (brânquias) especializadas a realizar trocas gasosas com a água. A água atravessa as brânquias, e o oxigênio disponível na água passa para o sangue, e o gás carbônico do sangue passa para a água.  Vale destacar que alguns peixes, como a piramboia, apresentam estruturas que funcionam como pulmões, sendo conhecidos, devido a essa característica, como peixes pulmonados.

O sistema digestório dos peixes é completo, sendo o intestino finalizado em cloaca, em peixes cartilaginosos, e ânus, nos peixes ósseos. O sistema circulatório é do tipo fechado, com sangue correndo no interior de vasos. O coração dos peixes possui apenas duas cavidades: um átrio e um ventrículo. Para garantir um circuito completo por todo o corpo, o sangue passa apenas uma vez pelo coração, sendo uma circulação simples.

O sistema excretor desses animais é formado por um par de rins. Os peixes são animais ectotérmicos, ou seja, não são capazes de manter sua temperatura constante, como as aves e os mamíferos.

Observe a localização de algumas estruturas importantes do peixe, como a linha lateral.

Os peixes apresentam algumas estruturas sensoriais importantes, que garantem a localização da presa bem como a percepção da presença de predadores. Uma das estruturas sensoriais encontradas nos peixes é a linha lateral, que permite que eles consigam captar movimentação na água. 

Outra estrutura sensorial importante são as ampolas de Lorenzini, capazes de perceber campos elétricos emitidos por animais e, desse modo, detectar presas. As ampolas de Lorenzini são encontradas em peixes cartilaginosos. Os peixes possuem também sentidos como visão, olfação e audição.

No que diz respeito à reprodução, também é possível perceber diferença entre os grupos. Alguns peixes apresentam a fecundação externa, enquanto, em outros, a fecundação é interna. Existem peixes ovíparos, vivíparos e também há espécies ovovivíparas. Em algumas espécies, há um estágio larval (desenvolvimento indireto) denominado alevino.

Saiba mais: Tubarão-baleia – o maior peixe do mundo

Adaptações dos peixes ao ambiente aquático

Para sobreviverem no ambiente aquático, os peixes apresentam uma série de importantes adaptações. Veja, a seguir, as principais delas:

  • Corpo hidrodinâmico, geralmente fusiforme (copo cilíndrico e afilado nas extremidades), que auxilia na natação.
  • Corpo recoberto por escamas e muco, o que reduz o atrito com a água e também protege o animal contra ação de micro-organismos.
  • Respiração branquial que garante a captação do oxigênio da água.
  • Presença de nadadeiras que atuam, por exemplo, na propulsão e na mudança de direção.
  • Presença de bexiga natatória (uma espécie de bolsa de ar), em peixes ósseos, e de um grande fígado rico em lipídios, nos peixes cartilaginosos. Essas duas estruturas garantem que os peixes consigam manter-se em uma determinada profundidade sem gasto de energia adicional. No caso da bexiga natatória, o peixe é capaz de inflar ou esvaziar o órgão de acordo com sua vontade.

Leia também: Cavalos-marinhos – peixes ósseos normalmente encontrados em águas rasas

Peixes ósseos e peixes cartilaginosos

Os tubarões são peixes cartilaginosos. Observe que, nesses animais, o opérculo está ausente.

Costuma-se dividir os peixes em dois grandes grupos: ósseos e cartilaginosos. Como os nomes sugerem, os peixes ósseos apresentam esqueleto ósseo, enquanto os cartilaginosos apresentam esqueleto formado por cartilagem. Como exemplo de peixes ósseos, podemos citar o lambari e o pintado. Já como exemplos de peixes cartilaginosos, podemos citar as arraias e os tubarões.

Observando peixes ósseos e cartilaginosos, é possível verificar algumas diferenças básicas entre os dois grupos. Nos ósseos, as brânquias são cobertas por uma espécie de aba denominada opérculo, ausente nos cartilaginosos. A bexiga natatória é também uma estrutura presente apenas em peixes ósseos, sendo a flutuabilidade conseguida em peixes cartilaginosos graças à presença de um fígado rico em lipídios.

A boca nos peixes ósseos está localizada na extremidade anterior do corpo, enquanto, nos peixes cartilaginosos, ela apresenta posição ventral. No que diz respeito ao sistema digestório, o intestino dos ósseos termina em ânus, enquanto, nos cartilaginosos, termina em cloaca. Outra característica marcante é a presença de uma estrutura chamada de clásper, presente em peixes cartilaginosos, que garante a fecundação interna.

Por Vanessa Sardinha dos Santos

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