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Sistema imunológico

Sistema imunológico nos ajuda a evitar uma série de doenças, sendo uma rede de proteção eficiente e fundamental para nossa sobrevivência.

Representação gráfica de vírus sendo atingido por uma mão humana vestindo uma luva de boxe O sistema imunológico é um sistema eficaz de defesa contra agentes estranhos.

O sistema imunológico, também conhecido por sistema imune ou sistema imunitário, é um sistema que atua em nosso corpo garantindo proteção contra elementos estranhos, tais como agentes causadores de doenças. Ele é composto por moléculas, células, tecidos e órgãos que, juntos, atuam para promover a defesa do nosso organismo.

O sistema imunológico é capaz de reconhecer uma ameaça, gerar uma resposta contra ela e também reconhecê-la rapidamente caso tente agir contra nosso corpo novamente. Trata-se, portanto, de um sistema bastante eficaz de defesa.

Leia mais: Vacinação — por meio dela, o organismo é estimulado a proteger-se de determinadas doenças

Resumo sobre sistema imunológico

  • O sistema imunológico atua na defesa do nosso organismo.

  • Duas de suas características mais marcantes são sua especificidade e capacidade de memória.

  • A capacidade de memória está diretamente relacionada com a eficiência das vacinas.

  • Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células sanguíneas responsáveis pela defesa do nosso organismo.

  • Anticorpos são produzidos por plasmócitos e interagem especificamente com o antígeno que estimulou a sua produção.

Videoaula sobre sistema imunológico

Sistema imunológico ou imunitário

O sistema imunológico, também conhecido como sistema imune ou sistema imunitário, é o sistema do nosso corpo responsável por defender o organismo contra substâncias estranhas e agentes causadores de doenças, incluindo células cancerígenas. É constituído por diferentes células, tecidos, órgãos e moléculas que, juntos, formam uma grande rede de proteção.

Duas características importantes do sistema imunológico são a especificidade e a memória. A especificidade diz respeito à capacidade desse sistema de reconhecer e gerar respostas contra determinados elementos estranhos em nosso corpo. Já a memória é a capacidade que o sistema imunológico apresenta de reconhecer uma ameaça que já entrou em contato com o nosso corpo anteriormente. A memória é, portanto, responsável pela proteção em longo prazo do nosso organismo.

A capacidade de memória está diretamente relacionada com a eficiência das vacinas. A vacina é produzida com base nos próprios agentes causadores da doença, utilizando-os mortos, atenuados ou mesmo fragmentados. A vacina permite que o agente casador da doença seja identificado e o corpo seja capaz de combatê-lo rapidamente quando ele tentar invadi-lo no futuro.

Componentes do sistema imunológico

O sistema imunológico é constituído por células, tecidos, órgãos e moléculas que trabalham de maneira coordenada para garantir o reconhecimento e a destruição ou neutralização de substâncias e agentes causadores de doença. Nesse sistema encontram-se células livres, como os leucócitos, e estruturas individualizadas, como baço e linfonodos.

  • Leucócitos

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, atuam na proteção do organismo contra agentes estranhos.

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células sanguíneas responsáveis pela defesa do nosso organismo. Essas células são produzidas na medula óssea e migram para várias partes do corpo.

Os leucócitos podem ser divididos em dois grupos: granulócitos e agranulócitos. Os granulócitos incluem os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos, enquanto os agranulócitos incluem os linfócitos e os monócitos.

Os neutrófilos são leucócitos que realizam fagocitose (englobamento de partículas) de partículas estranhas. Os eosinófilos, por sua vez, estão mais relacionados com processos alérgicos e infecções parasitárias. Já os basófilos atuam em processos alérgicos e promovem a liberação de heparina (substância anticoagulante) no sangue.

Os monócitos são leucócitos que também realizam fagocitose. Os linfócitos podem ser divididos em linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B destacam-se por se diferenciarem em plasmócitos e serem capazes de produzir anticorpos. Já os linfócitos T se dividem em CD8 e CD4. Os linfócitos T CD8 destroem células infectadas, enquanto os CD4 atuam ativando outras células, como linfócito B. Caso queira saber mais sobre o tema deste subtópico, leia: Leucócitos.

Anticorpos

Quando falamos em sistema imunológico, não podemos deixar de falar dos anticorpos, substâncias também conhecidas como imunoglobulinas, produzidas pelos plasmócitos. Os anticorpos podem ser definidos como proteínas que interagem especificamente com o antígeno que estimulou a sua produção. Por antígeno, entende-se a molécula que é capaz de se ligar a um anticorpo.

Anticorpos são proteínas que interagem de diferentes formas com o antígeno.

Os anticorpos podem agir de diferentes formas ao interagirem com um antígeno. Uma dessas formas é se ligar a ele impedindo que ele infecte ou destrua outras células. O anticorpo pode também fazer com que o antígeno seja reconhecido por neutrófilos ou macrófagos que atuarão realizando fagocitose. Ele pode ainda acionar o chamado sistema de complemento, que desencadeará a lise (ruptura da célula) do organismo invasor. Caso queira se aprofundar no tema, leia nosso texto: Anticorpos.

Doenças autoimunes

Como vimos ao longo do texto, nosso corpo apresenta um sistema complexo capaz de garantir a defesa do organismo contra agentes invasores e elementos estranhos. Em algumas situações, no entanto, o sistema imunológico pode reconhecer nossas próprias células como corpos estranhos e atacá-las, desencadeando, desse modo, doenças autoimunes. São exemplos de doenças autoimunes a artrite reumatoide, a tireoidite de Hashimoto, a doença de Graves e o diabetes tipo I.

Como fortalecer o sistema imunológico?

O sistema imunológico é fundamental para proteger nosso organismo contra doenças, sendo essencial, portanto, seu funcionamento de maneira eficiente. Para que ele funcione adequadamente, é fundamental manter uma alimentação saudável, investindo, por exemplo, em menos alimentos processados e no consumo de mais alimentos naturais, como frutas e verduras; praticar exercícios físicos regularmente; cuidar bem do sono; evitar o consumo de cigarro e álcool; e reduzir o estresse.

Por Vanessa Sardinha dos Santos

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