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25 de dezembro – Dia de Natal

O dia 25 de dezembro é marcado por uma grande festa religiosa: o Natal. Essa celebração comemora o nascimento de Jesus Cristo, o filho de Deus na tradição cristã.

Ilustração de uma decoração natalina. A decoração natalina é uma das práticas comuns no Natal.

O 25 de dezembro é conhecido no Brasil e em todo o Ocidente, por tradição, como o dia do Natal, sendo nele comemorado o nascimento de Jesus Cristo. É uma das comemorações mais importantes do cristianismo, e ainda é uma data muito celebrada, mesmo por quem não é cristão, como um dia para a prática do amor pelo próximo, um momento de união e fraternidade.

O Natal é muito conhecido por suas práticas típicas, como a realização da Ceia de Natal, que, geralmente, ocorre na véspera de Natal, isto é, na noite do dia 24 de dezembro. O dia 25 também é marcado por celebrações que costumam reunir amigos e familiares. Outra prática comum do Natal é a troca de presentes, que está relacionada com a história do Papai Noel.

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Por que o Natal é comemorado no dia 25 de dezembro?

No Natal é celebrado o nascimento de Jesus Cristo, no ano 1.

As pessoas costumam perguntar-se por que comemoramos o Natal no dia 25 de dezembro se na Bíblia não existe nenhuma indicação do dia em que Jesus Cristo nasceu. A única indicação a respeito do nascimento de Cristo é a localização do acontecimento: Belém, na atual Palestina. Então como foi escolhido esse dia? É o que veremos agora.

Atualmente sabemos que, até o fim do século II d. C., os cristãos não acreditavam que Jesus tinha nascido nessa data. Diversas outras datas eram especuladas, mas não 25 de dezembro. Os historiadores acreditam que a escolha desse dia aconteceu em algum momento entre os séculos III e IV.

No entanto, por que a escolha justo do dia 25 de dezembro? Não existem respostas certas para essa pergunta, apenas teorias. A mais aceita atualmente acredita que esse dia foi escolhido como estratégia da Igreja Católica de enfraquecer celebrações pagãs que aconteciam nele e, assim, garantir mais fiéis ao cristianismo.

A celebração pagã era o Dies Natalis Solis Invicti, uma festa que acontecia no dia 25 de dezembro em homenagem ao nascimento do Sol Invencível ou Sol Invicto. Essa festa surgiu no ano de 274, sendo criada pelo imperador Aureliano, e tornou-se muito popular pela relação do Sol Invencível com Mitra, um deus muito cultuado em Roma.

Sendo assim, como citado, acredita-se que comemorar o nascimento de Cristo em 25 de dezembro foi uma estratégia da igreja para conquistar fiéis e enfraquecer essa festa. A lógica da Igreja era mostrar que as pessoas não comemoravam o Sol Invencível nesse dia, mas, sim, o nascimento de Jesus Cristo. Acredita-se que a comemoração do Natal foi oficializada em 350 pelo papa Júlio I.

Símbolos do Natal

Apesar de ser uma festa cristã, é muito comum que o Natal seja marcado por alguns símbolos que não são inteiramente cristãos. Alguns deles são o Papai Noel e a Árvore de Natal, mas outras práticas comuns, como mencionado, são a troca de presentes e a Ceia de Natal. Os católicos também celebram uma missa de véspera de Natal chamada Missa do Galo. Vejamos alguns desses símbolos natalinos.

Missa do Galo

A Missa do Galo é uma tradição dentro da Igreja Católica que surgiu, provavelmente, no século V, sendo criada pelo papa Sisto III. Essa missa é realizada à meia-noite, na véspera de Natal, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Não se sabe a origem correta do seu nome, uma vez que existem várias teorias e nenhuma delas tem comprovação histórica de sua veracidade.

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Papai Noel

O Papai Noel é um dos grandes personagens do Natal e personifica uma das práticas mais comuns desse período: a troca de presentes. Segundo a lenda que é ensinada às crianças, o Papai Noel cruza os céus em seu trenó puxado por oito renas, entra nas casas pelas chaminés e deixa presentes para as crianças que se comportaram bem durante o ano.

Acredita-se que o Papai Noel tenha surgido da mescla de tradições e personagens cristãos e pagãos ao longo do tempo. A origem cristã desse personagem remete a São Nicolau, um bispo e santo católico que viveu na Ásia Menor durante os séculos II d. C. e III d.C. São Nicolau ficou muito conhecido por ter sido generoso, usando da sua riqueza para ajudar os pobres.

A origem pagã, por sua vez, remonta a Odin, personagem que cruzava os céus montado em Sleipnir, o seu cavalo de oito patas, distribuindo presentes para as boas pessoas durante o Yule, festival religioso realizado pelos nórdicos durante o solstício de inverno (por volta do dia 21 de dezembro). A cristianização do norte europeu levou à mistura das crenças de São Nicolau e Odin.

Essa mistura deu origem ao Sinterklaas, um personagem mítico que surgiu na região da atual Holanda e que, por sua vez, deu origem ao Santa Claus (Papai Noel, em inglês), e os imigrantes holandeses levaram a crença para a América do Norte. As características atuais do Papai Noel consolidaram-se por um poema do século XIX, escrito por Clement Clarke Moore, e por propagandas publicitárias do começo do século XX.

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Árvore de Natal

O Papai Noel e a árvore de Natal são dois grandes símbolos do Natal.

Esse símbolo natalino é inteiramente pagão e diz respeito à prática da Antiguidade de utilizar a árvore como decoração ou como parte de rituais religiosos. Nos tempos dos egípcios e dos romanos, as árvores já eram decoradas, e essa ação tinha uma relação direta com seus respectivos rituais religiosos.

Acredita-se que a prática em questão consolidou-se por influência dos nórdicos, que, durante o Yule, decoravam as árvores em homenagem a Odin (Wotan, para os germânicos), o deus mais poderoso da crença nórdica. Historiadores acreditam que a prática popularizou-se no norte da Europa e permaneceu quando a região foi cristianizada. Eles também acreditam que a Árvore de Natal propriamente deve ter surgido entre o final da Idade Média e começo da Idade Moderna.

Por Daniel Neves Silva

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