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Fascismo Italiano

Fascismo italiano foi um movimento político autoritário e reacionário, liderado por Benito Mussolini, que tomou o poder em 1922, instituindo uma ditadura totalitária.

Mussolini, líder do fascismo italiano, diante de tropa. Mussolini, líder do fascismo italiano, diante de tropa.

O fascismo italiano foi um movimento político autoritário e reacionário que surgiu em 1919, liderado pelo jornalista Benito Mussolini, que se tornou ditador da Itália ao tomar o poder em 1922. Mussolini instituiu uma ditadura fascista, de caráter totalitário e extremista, que perseguiu ferozmente opositores e minorias e que durou até 1945, quando ocorreu sua derrota militar na Segunda Guerra Mundial e sua morte.

Leia também: Nazismo — outro movimento totalitário que marcou o século XX

Resumo sobre o fascismo italiano

  • O fascismo italiano foi um movimento político autoritário e reacionário surgido em 1919, liderado por Benito Mussolini. Este chegou ao poder instituindo uma ditadura na Itália em 1922, após a chamada Marcha sobre Roma.
  • O fascismo italiano inspirou movimentos similares em outros países, como o nazismo, na Alemanha; o integralismo, no Brasil; o franquismo, na Espanha; e o salazarismo, em Portugal.
  • Entre as principais características do fascismo italiano, podemos destacar o nacionalismo exacerbado (chauvinismo), anticomunismo e antiliberalismo; o culto à personalidade do líder; o totalitarismo; o uso de minorias como bodes expiatórios; o machismo/sexismo; o corporativismo estatal; o populismo; a violência como prática política; e a obsessão por militarismo, hierarquia e disciplina.
  • Entre as ideias norteadoras do fascismo italiano, podemos destacar a de se restaurar os símbolos e a glória do Império Romano da Antiguidade, a defesa dos valores tradicionais da família, da religião católica e das tradições nacionais e o uso da violência e do autoritarismo como prática política.
  • O líder e principal idealizador e fundador do fascismo italiano foi Benito Mussolini. Filho de um líder socialista, ele começou sua vida como ativista socialista, mas se afastou radicalmente dessas ideias durante a Primeira Guerra Mundial.
  • Com a derrota da Itália na Segunda Guerra Mundial e a morte do líder fascista, ambos em 1945, o fascismo caiu em desgraça na opinião pública italiana e se tornou uma ideologia fortemente estigmatizada por conta amplo conhecimento que passou a se ter de suas atrocidades.

O que foi o fascismo italiano?

Retrato do ditador fascista Benito Mussolini.
Retrato do ditador fascista Benito Mussolini.

O fascismo italiano foi um movimento político autoritário e reacionário que surgiu em 1919, no contexto do fim da Primeira Guerra Mundial, liderado pelo jornalista Benito Mussolini. Esse movimento tomou o poder em 1922, após a Marcha sobre Roma, instituindo uma ditadura de caráter totalitário, com elementos corporativistas e que perseguiu opositores e minorias. O fascismo italiano durou até 1945 (República de Saló), no contexto da Segunda Guerra Mundial, quando o regime ruiu após a derrota militar e a morte de seu líder, Mussolini.

O termo “fascismo” é usado hoje no dia a dia dos debates políticos sem muito rigor conceitual. Virou até uma espécie de xingamento. Esse abuso do termo dilui seu significado histórico e confunde o público leigo sobre o que de fato ele significa historicamente.

Mais que um conceito, o fascismo pode ser compreendido como movimento, ideologia e prática política. Para entendermos seu significado, vamos recapitular sua primeira expressão histórica: o fascismo italiano. Primeira porque não foi a única. A Itália foi onde o fascismo surgiu, foi batizado com esse nome, chegou ao poder e inspirou movimentos similares em outras partes do mundo.

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Quais as características do fascismo italiano?

Entre as características dessa ideologia e movimento político, podemos destacar:

  1. Nacionalismo exacerbado (chauvinismo): mais que exaltar os símbolos e a identidade nacional, os fascistas italianos costumavam se apropriar desses símbolos e acusar todos os que não eram fascistas de serem menos patriotas ou menos dignos daquela nacionalidade que eles.
  2. Anticomunismo e antiliberalismo: os fascistas italianos sentiam uma aversão apaixonada ao comunismo ou a tudo que eles acreditavam se parecer com o comunismo. Além disso, eles desprezavam os valores e instituições liberais, como a defesa dos Direitos Humanos, a liberdade religiosa, a liberdade de expressão, as eleições livres, a separação de poderes e afins.
  3. Culto à personalidade do líder: todo movimento fascista, incluso o italiano, tem no centro um líder carismático que é cultuado pelos membros como uma verdadeira encarnação das aspirações nacionais. No caso italiano, esse líder foi Benito Mussolini.
  4. Totalitarismo: os fascistas italianos desprezavam a democracia liberal e tinham ojeriza pelo socialismo. Sua alternativa para o país era a adoção de uma ditadura fascista comandada pelo seu líder carismático (Mussolini no caso italiano) com poderes totais sobre o aparato estatal, a sociedade, a economia e tudo o que era visto como relevante para a “grandeza nacional”.
  5. Minorias usadas como bodes expiatórios: “bode expiatório” é uma expressão usada para descrever uma pessoa, grupo social ou minoria que é injustamente responsabilizada pelos problemas do país e por isso perseguida. Os fascistas italianos davam grande ênfase à perseguição de minorias, consideradas “inimigos internos”, e promoviam massacres a esses grupos. Entre os bodes expiatórios perseguidos pelos fascistas podiam estar judeus, islâmicos, homossexuais (e toda a comunidade LGBTQIA+), comunistas, negros, imigrantes, entre outros. Essa é uma tática que se mostra muito popular em momentos de crise política e econômica, pois instrumentaliza e potencializa os preconceitos arraigados na própria sociedade.
  6. Machismo/sexismo: os fascistas italianos acreditavam firmemente que os papéis tradicionais masculinos e femininos na sociedade deveriam ser rigidamente observados e que o homem deveria ter preponderância sobre a mulher. Cuidar dos filhos e dos trabalhos domésticos, por exemplo, deveria, para eles, ser uma obrigação da mulher, enquanto trabalhar fora de casa, participar da vida pública e chefiar a família deveria ser um papel masculino. A mulher que pretende cursar uma faculdade ou ter uma profissão era, portanto, por eles malvista e perseguida como um símbolo da degeneração moral da sociedade, bem como o homem que quisesse dividir os afazeres domésticos.
  7. Corporativismo: o corporativismo fascista era um sistema pensado para supostamente superar a luta de classes entre trabalhadores e empresários e integrava os sindicatos de trabalhadores, bem como os “sindicatos” de empregadores na estrutura estatal fascista, de maneira que o Estado arbitrava as disputas e comandava essas classes.
  8. Populismo: os líderes fascistas eram exímios em cortejar as massas e angariar seu apoio por meio do reforço dos seus preconceitos como meio de criar simpatia e desqualificar os liberais e comunistas, que geralmente apelavam para uma revisão desses preconceitos. O populismo anti-intelectualista fascista foi muito efetivo em se conectar com as massas e isolar outros grupos mais engajados em debate de fundo acadêmico/intelectual.
  9. Violência: o fascismo italiano organizou seus apoiadores em torno de milícias armadas e uniformizadas paraestatais devotadas à causa e que empreendiam ataques aos seus inimigos políticos (comunistas e liberais) e às minorias que adoravam desprezar e perseguir (judeus, homossexuais, ciganos, maçons, entre outros bodes expiatórios). No fascismo italiano essas milícias eram chamadas de Camisas Negras.
  10. Obsessão por militarismo, hierarquia e disciplina: os fascistas italianos eram obcecados por militarismo, armas, hierarquia, disciplina e tudo o que representasse uma rigidez moral e estatal em defesa do que consideravam ser os valores tradicionais da “moral e dos bons costumes” a qualquer custo. Para eles, apenas uma sociedade rigidamente disciplinada e combativa seria capaz de resistir às supostas ameaças do comunismo, do progressismo, dos movimentos de defesa dos Direitos Humanos, das minorias e afins.
Parada dos Camisas Negras fascistas em 1940 em frente ao líder Mussolini.

Ideias do fascismo italiano

Entre as ideias principais que mobilizavam a ação dos fascistas estavam a restauração da glória do antigo Império Romano na Itália Fascista; a defesa radical dos valores tradicionais; a defesa da Itália dos comunistas, dos liberais e das minorias, considerados grandes ameaças; bem como o uso da violência e do autoritarismo como prática política.

  • Restaurar a glória do Império Romano

Os fascistas acreditavam que a Itália era a herdeira cultural do antigo Império Romano e pensavam poder restaurar a glória e o poder daquele antigo império na Itália moderna em que viviam.  

A Itália do pós-Primeira Guerra Mundial, em que surgiu o fascismo, era um país profundamente abalado econômica, política e socialmente. A crise generalizada despertou a sensibilidade da sofrida população italiana para os discursos radicais dos fascistas, que souberam instrumentalizar esse desespero social. Nesse intento, os fascistas italianos resgataram os símbolos do Império Romano da Antiguidade e os tomaram como próprios.

Foi aí que o fasce litório, símbolo do Estado romano na Antiguidade, se tornou o principal símbolo dos fascistas, dando inclusive o nome ao movimento. Além do fasce, outros símbolos romanos apropriados pelos fascistas foram a águia dourada, a saudação romana (braço erguido com a palma da mão para baixo), entre outros.

  • Defesa dos valores tradicionais

O contexto de crise econômica e social pós-Primeira Guerra da Itália, em que surgiu o fascismo, foi marcado também pela ascensão dos ideais comunistas na Europa, impulsionados pela então recente Revolução Russa (1917), bem como pela expansão dos valores liberais de defesa das minorias, dos Direitos Humanos e afins. Nesse contexto, a população italiana, majoritariamente tradicional e conservadora, se viu alarmada com o avanço dessas ideias que viam como esdrúxulas, quando não degeneradas.

Os fascistas apareceram nesse momento defendendo com entusiasmo as tradições e os valores tradicionais, ao mesmo tempo que estimulavam o pânico anticomunista e antiliberal nessas populações. Essa estratégia foi muito bem-sucedida em angariar apoio das massas italianas tão desesperadas, alarmadas e desorientadas de então.

  • Violência e autoritarismo como prática política

Partindo dessa visão compartilhada e disseminada pelos fascistas de que seus valores e sociedade tradicionais estavam sob ameaça, especialmente por parte dos comunistas, dos liberais e das minorias, eles defenderam a violência organizada e institucionalizada contra essas supostas ameaças não só como legítima como mandatória e meritória.

Para eles, a única saída para escapar do que consideravam a deterioração dos valores tradicionais do seu povo seria a perseguição (espancamento, prisão e assassinato em massa) de comunistas, judeus, população LGBTQIA+, liberais defensores dos Direitos Humanos dessas minorias, pessoas com deficiência (que consideravam um “peso morto” para a sociedade), entre outros.

Leia também: Holocausto — o genocídio de judeus realizado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial

Mussolini e o fascismo italiano

Benito Amilcare Adrea Mussolini (1883-1945) nasceu na cidade de Dovia di Predappio no centro-norte da Itália. Filho de um ferreiro socialista e de uma professora primária, obteve habilitação para o magistério e começou sua vida profissional como professor, mas por pouco tempo.

Na juventude, emigrou para a Suíça, onde se tornou um ativista socialista. De volta à Itália, ingressou no Partido Socialista Italiano e se tornou jornalista e editor do jornal Avanti, de cunho socialista.

A Primeira Guerra Mundial foi um ponto de inflexão radical para ele, que abandonou as suas ideias socialistas e adquiriu um caráter antissocialista, tradicionalista e reacionário apaixonado. Mussolini é um exemplo, não tão incomum quanto possa parecer, de ex-socialista que se tornou apaixonadamente antissocialista.

Logo após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, Mussolini fundou os Fasci di Combatimento, gérmen do que seria o movimento Fascista. Esse grupo já era imbuído de caráter nacionalista, ultraconservador, anticomunista e antiliberal.

A chegada ao poder dos fascistas se deu em 1922, na famosa Marcha sobre Roma, em que milhares de Camisas Negras fascistas armados e fanáticos ameaçaram a monarquia italiana e acabaram extraindo do rei Vítor Emanuel III uma concessão: Mussolini foi chamado para compor o governo. Nos anos seguintes, Mussolini e seus devotos fascistas rapidamente desmontaram todas as instituições italianas e assumiram o controle total do país.

De primeiro-ministro, Mussolini logo se tornou um ditador, baixando decretos (e obrigando a aprovação de leis) que ampliaram os próprios poderes e reduziram os do Judiciário e do Parlamento, como a Lei Acerbo (1923), intimidando, ameaçando e assassinando líderes políticos opositores, como Giacomo Matteotti.

A grande base popular de sustentação de Mussolini era a população conservadora e religiosa da Itália de então, que o via como violento e exagerado às vezes, mas como uma proteção contra seus valores cristãos católicos que supunham estar ameaçados. Foi nesse contexto que Mussolini costurou uma aliança com a Igreja Católica por meio do Tratado de Latrão, de 1929, que encerrou os conflitos diplomáticos que a Itália tinha com o papado há décadas e criou o Estado do Vaticano, onde fica a residência do papa e da cúpula da Igreja.

Momento da assinatura dos Tratados de Latrão, entre a Itália de Mussolini (na imagem) e o papa Pio XI.

Como foi o fim do fascismo italiano?

Na Segunda Guerra Mundial, Mussolini acabou por se envolver no conflito ao lado da outra potência fascista, a Alemanha de Adolf Hitler. Essa decisão precipitou sua derrocada e a de seu regime: derrotados nesse conflito, tanto o regime fascista quanto Mussolini foram eliminados na Itália em 1945, ano do fim da guerra. Mussolini foi capturado e executado por soldados partisans (italianos antifascistas) em 28 de abril de 1945.

Quais as consequências do fascismo italiano?

O fascismo italiano deixou marcas profundas na história política, social e cultural não só da Itália como do mundo. Isso porque esse país foi o laboratório de um regime que redefiniu o autoritarismo moderno e pavimentou o caminho para tragédias que ecoam até os dias de hoje.

Do ponto de vista político italiano, o fascismo destruiu as instituições da democracia liberal da Itália, que era uma monarquia parlamentarista constitucional antes da ascensão de Mussolini. No plano social, os italianos passaram a sofrer com uma ordem baseada na repressão e na exclusão tanto das minorias quanto das oposições. Um Estado policial foi instaurado e a perseguição política se tornou a regra. Qualquer voz dissidente era violentamente perseguida por meio de linchamentos (pelos Camisas Negras), prisões arbitrárias e muitas execuções.

Judeus, homossexuais, socialistas e outras minorias viveram um inferno terreno criado pelo homem e muitos morreram nesse inferno. As consequências humanas foram trágicas, gigantescas e irreparáveis. Milhões de italianos morreram na guerra e na repressão comandada pelo regime. Comunidades inteiras foram dilaceradas, minorias e etnias foram exterminadas.

Para além da Itália, a ideologia fascista de Mussolini serviu de inspiração para outros regimes autoritários no mundo. Esse modelo de regime político inspirou, por exemplo, o fascismo alemão, o nazismo. Na Europa, inspirou ainda a ditadura do franquismo, na Espanha, e do salazarismo, em Portugal. No Brasil, inspirou o integralismo, que gozou de apoio popular nos anos de 1930 e que recentemente ressurgiu como movimento no nosso país, angariando muitos jovens adeptos.|1|

Exercícios sobre fascismo italiano

Questão 1

(Enem) No aniversário do primeiro decênio da Marcha sobre Roma, em outubro de 1932, Mussolini irá inaugurar sua Via dell impero; a nova Via Sacra do Fascismo, ornada com estátuas de César, Augusto, Trajano, servirá ao culto do antigo e à glória do Império Romano e de espaço comemorativo do ufanismo italiano. Às sombras do passado recriado ergue-se a nova Roma, que pode vangloriar-se e celebrar seus imperadores e homens fortes; seus grandes poetas e apólogos como Horácio e Virgílio.

SILVA, G. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado).

A retomada da Antiguidade clássica pela perspectiva do patrimônio cultural foi realizada com o objetivo de

A) afirmar o ideário cristão para reconquistar a grandeza perdida.

B) utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político.

C) difundir os saberes ancestrais para moralizar os costumes sociais.

D) refazer o urbanismo clássico para favorecer a participação política.

E) recompor a organização republicana para fortalecer a administração estatal.

Gabarito: B. Uma das características centrais do fascismo italiano foi a apropriação dos símbolos do Império Romano da Antiguidade, de maneira idealizada e deturpada, criando um falso senso de orgulho nacional e reforçando o nacionalismo e o apoio aos ideais fascistas.

Questão 2

(Enem) Os três tipos de poder representam três diversos tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da obediência é a crença na sacralidade da pessoa do soberano; no poder racional, o motivo da obediência deriva da crença na racionalidade do comportamento conforme a lei; no poder carismático, deriva da crença nos dotes extraordinários do chefe.

BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política. São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado).

O texto apresenta três tipos de poder que podem ser identificados em momentos históricos distintos. Identifique o período em que a obediência esteve associada predominantemente ao poder carismático:

  1. República Federalista Norte-Americana.
  2. República Fascista Italiana no século XX.
  3. Monarquia Teocrática do Egito Antigo.
  4. Monarquia Absoluta Francesa no século XVII.
  5. Monarquia Constitucional Brasileira no século XIX.

Gabarito: B. Uma característica central de qualquer variante do fascismo, incluindo o italiano, é o culto à personalidade do líder, visto como a encarnação das aspirações nacionais e a quem se deve prestar total obediência.

Nota

|1|O GLOBO. Não ficção | 'O fascismo em camisas verdes: do Integralismo ao Neointegralismo'. Disponível em: https://oglobo.globo.com/epoca/cultura/nao-ficcao-o-fascismo-em-camisas-verdes-do-integralismo-ao-neointegralismo-24524822

Fontes:

GENTILE, Emilio. The origins of fascist ideology, 1918–1925. Tradução de Robert M. Elwyn. New York: Enigma Books, 2005.

PAXTON, Robert O. Anatomia do fascismo. Tradução de Patrícia Zimbres e Paula Zimbres. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2023.

STERNHELL, Zeev. Neither right nor left: fascist ideology in France. Translated by David Maisel. Princeton: Princeton University Press, 1994.

Por Alexandre Fernandes Borges

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