Geografia

Por que chove muito na Amazônia?

Você sabe por que chove muito na Amazônia? Entenda, de maneira rápida, o porquê dessa característica climática da região Norte do país!

As chuvas na Região Amazônica relacionam-se com a presença da própria floresta

A região amazônica estende-se pela região Norte do país e por vários países circundantes, que são o Peru, a Venezuela, a Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Equador, Suriname e Bolívia. Na região onde essa floresta se encontra, as chuvas são muito constantes, atingindo uma média de 3000m a 6000m por ano!

Mas por que chove muito na Amazônia?

A explicação para a alta incidência de chuvas na Amazônia está em uma combinação de fatores, mas principalmente pela existência da própria floresta, pois esta é responsável pela geração de uma grande quantidade de umidade na atmosfera.

O tipo de chuva que ocorre na Amazônia é a de convecção. Ela ocorre pela elevação do ar quente (que é mais leve) e pela descida do ar frio (que é mais pesado), havendo a interação entre eles, a condensação do ar úmido gerado e a consequente formação das chuvas.

O processo em que a floresta Amazônica gera uma grande quantidade de umidade para o ar é chamado de evapotranspiração. Muitas árvores da região absorvem uma grande quantidade de água dos solos e emitem boa parte disso para o ar, como se fosse uma bomba d'água. Assim, quanto maior a quantidade de gotículas de água em forma de vapor que estiverem na atmosfera, maiores são as chances de chover. É por isso que lá as chuvas são mais do que frequentes.

É bom lembrar que não é apenas a floresta que gera esse ar úmido para a região da Amazônia. Esse papel também é realizado por massas de ar advindas do oceano Atlântico e que se deslocam em direção à floresta por algumas correntes atmosféricas que chamamos de ventos alísios, do leste para o oeste.

Recentes estudos comprovaram que a floresta é importante não apenas para a manutenção das chuvas na região Norte e, portanto, para abastecer a bacia hidrográfica da região. Graças ao fenômeno dos “rios voadores”, boa parte dessa umidade gerada é transportada por massas de ar para outras regiões do Brasil e do restante do continente sul-americano, provocando chuvas também nesses lugares. Portanto, a destruição dessa floresta poderia gerar sérios prejuízos climáticos nessa região e, provavelmente, para outras áreas do planeta.

Por Rodolfo F. Alves Pena

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