Ciências

Aranhas

Conheça mais sobre as aranhas, animais curiosos e bem equipados.

As aranhas não são insetos

As aranhas não são insetos, são animais invertebrados pertencentes ao Filo Artropoda. Atualmente são conhecidas cerca de 30 mil espécies de aranhas, que podem ser encontradas em muitos ambientes do planeta, inclusive nas regiões desérticas.

As aranhas, dependendo da espécie, variam quanto ao tamanho, forma e comportamento, mas apresentam algumas características que são comuns a todas as espécies.


Foto de uma aranha armadeira. Todas as aranhas possuem oito patas, quelíceras, pedipalpos e fiandeiras

 

Todas as aranhas possuem:

®     Quatro pares de patas;

®     Um par de pedipalpos;

®     Quelíceras;

®     Fiandeiras.

As aranhas não possuem antenas.

O corpo das aranhas é dividido em cefalotórax e abdome. É chamado de cefalotórax porque a cabeça fica fundida ao tórax do animal.

Os pedipalpos são encontrados no cefalotórax das aranhas e desempenham diversas funções: eles manipulam alimentos e atuam como órgãos gustativos, ou seja, órgãos que sentem os sabores dos alimentos.

As quelíceras são estruturas afiadas que servem para injetar veneno na presa e capturar alimentos. Essas estruturas também são encontradas no cefalotórax do animal.

As fiandeiras são encontradas no abdome do animal e têm como função principal a produção de seda para a confecção de suas teias.


O corpo da aranha se divide em cefalotórax e abdome

 

As teias das aranhas são utilizadas para vários fins, como: formar o casulo (onde o animal irá depositar os seus ovos), armazenar alimentos e capturar presas.

Existem algumas aranhas que apresentam venenos poderosos e suas picadas podem causar alguns problemas para os seres humanos. Dentre elas podemos citar:

®     Aranha armadeira;

®     Aranha marrom;

®     Tarântula;

®     Viúva-negra.

A aranha-caranguejeira, apesar de grande e com aparência amedrontadora, não é responsável por acidentes graves em humanos.


A caranguejeira, apesar de grande, é inofensiva


Paula Louredo
Graduada em Biologia

Por Amarolina Ribeiro

Versão completa