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Vírus são seres vivos?

Você já se perguntou se os vírus são seres vivos? Essa é uma questão que intriga muitos pesquisadores porque esses organismos, que não estão classificados nos cinco reinos, apresentam tanto características dos seres vivos quanto de não vivos. Clique aqui e entenda o porquê dessa polêmica.

Os vírus são ou não seres vivos? Os vírus são ou não seres vivos?

 Com certeza, você já ouviu falar que vírus não são seres vivos, não é mesmo? Esse é, inclusive, um dos motivos pelos quais alguns autores justificam o fato de esses organismos não estarem classificados em nenhum dos famosos cinco reinos de Whittaker.

Apesar disso, os vírus apresentam algumas características de seres vivos. Alguns pesquisadores, porém, dizem que esses organismos têm uma “vida emprestada” ou, ainda, que são uma prova de como um ser não vivo se tornou vivo. Então, afinal, os vírus são ou não são vivos?

Vivos ou sem vida?

Uma das características mais marcantes dos vírus é o fato de esses organismos não possuírem células. A presença dessa estrutura é fundamental para classificar um ser como vivo de acordo com a Teoria Celular. É por essa razão que muitos autores afirmam que os vírus não são seres vivos.

Além disso, uma outra característica peculiar, que faz com que muitos considerem os vírus como seres sem vida, é a ausência de um metabolismo. Diante desse fato, os vírus somente conseguem se reproduzir dentro de uma célula, sendo considerados parasitas intracelulares obrigatórios. Vale salientar que os mimivírus apresentam capacidade de produzir certas proteínas, produtos que anteriormente eram considerados uma característica dos genomas celulares.

Os vírus possuem ainda algumas características comuns a seres vivos, como a presença de material genético e a capacidade de evoluir. O material genético possui informações importantes que determinam as características de um organismo.

A capacidade de evoluir, por sua vez, diz respeito às mudanças que os vírus sofrem ao longo do tempo. Isso pode ser claramente observado quando falamos dos vírus da gripe, por exemplo, que frequentemente sofrem mudanças, mostrando-nos, assim, sua capacidade de modificação.

Assim sendo, existem características que podem sustentar a ideia de que os vírus sejam organismos sem vida e também evidências que sugerem que são vivos. É por esse motivo que, provavelmente, você encontrará fontes afirmando que os vírus são seres vivos e outras dizendo o contrário. Fato é que os vírus estão entre nós, sendo vivos ou não, e apresentam-se bem-adaptados a viver no nosso planeta.

 

Por Vanessa Sardinha dos Santos

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