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O que é gravidade?

A gravidade é a ação responsável por atrair todos os corpos em direção ao centro do planeta.

Esquema ilustrativo mostra a ação da gravidade só maçã, que cai de galho de árvore. A ação da gravidade pode ser interpretada como a queda dos objetos.

A gravidade é uma interação natural que existe em nosso planeta, responsável por atrair todos os corpos para sua superfície. Para a gravidade existir, é preciso entender que a grande quantidade de massa existente no núcleo terrestre produz uma força chamada atração gravitacional, que forma ao redor do planeta uma região chamada campo gravitacional.

Todo objeto dentro dessa região é atraído para o centro de massa com uma aceleração constante, o que chamamos de “queda”. A gravidade é um fenômeno que começou a ser estudado por Galileu e depois foi retomado por Isaac Newton, que criou o conceito de “força gravitacional”. É possível que exista gravidade em outros corpos no céu, como a Lua, porém sua intensidade dependerá da massa distribuída no centro.

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Resumo sobre gravidade

  • A gravidade é uma interação natural existente no nosso planeta.
  • A gravidade cria uma atração em direção ao centro de massa.
  • A gravidade mantém os planetas em órbita, controla as marés e afeta a formação dos nossos músculos.
  • A gravidade começou a ser estudada por Galileu por meio da queda dos corpos.
  • A gravidade da Lua é cerca de 1/6 da intensidade da gravidade da Terra.
  • A gravidade é a menos intensa das quatro forças fundamentais.

Afinal, o que é gravidade?

A gravidade é uma ação externa, responsável pela atração de todos os corpos para o chão. De forma mais científica, a atração ocorre em direção a uma região do planeta conhecida como centro de gravidade, onde ocorre a maior concentração da quantidade de massa do nosso planeta. Na Terra, o centro de massa é o núcleo ferroso.

Esquema ilustrativo do centro de massa da Terra, de onde parte a gravidade.
Nosso planeta tem diversas camadas por cima do núcleo, o centro de massa.

A gravidade também é a força responsável pela órbita de planetas e satélites (naturais ou não). Em teorias científicas mais modernas, como na relatividade geral de Einstein, a gravidade pode ser explicada como uma espécie de deformação de um espaço matemático, dependendo da quantidade de massa ou energia. Um exemplo é compreensão do buraco negro, um objeto que, apesar de não ter um tamanho grande, tem uma grande gravidade ao seu redor.

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Como funciona a gravidade?

Para existir uma gravidade perceptível, é necessário que haja uma grande diferença de massa entre dois objetos. De acordo com a teoria descrita por Newton, por exemplo, basta que dois corpos estejam a certa distância. Mas a constante gravitacional — um termo da equação que descreve a gravidade — tem uma ordem de tamanho muito pequena (uma potência de 10-11).

Dessa maneira, para que a força produzida nessa interação seja percebida, é necessário que a massa dos objetos seja então muito grande. A massa do nosso planeta, por exemplo, numa ordem de 1024 kg, consegue gerar a gravidade em todos os objetos na sua superfície, criando a sensação de que tudo cai em direção ao chão.

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Quais os efeitos da gravidade?

A gravidade, como força de atração, produz um impacto significativo em diversos aspectos da nossa vida. Vejamos alguns:

a) Marés: a interação entre a Terra, a Lua e o Sol causa o movimento das marés em diferentes momentos do ano ou estações.

b) Peso dos objetos: a força que determina o peso dos objetos é uma interação da massa de cada corpo com a gravidade.

c) Estrutura do Universo: a gravidade de corpos muitos massivos é responsável pela órbita de planetas e satélites.

d) Fisiologia humana: a existência da gravidade proporciona que nossos músculos e ossos desenvolvam resistência, pois sem ela seria provável um processo de atrofia.

e) Fisiologia vegetal: a gravidade determina a altura das plantas, a curvatura dos caules e dos galhos e a distribuição da seiva.

Quem descobriu a gravidade?

A gravidade, da forma que nós a conhecemos hoje, foi formulada e estudada pelo físico inglês Isaac Newton. Ainda, antes de seus trabalhos, outro cientista, Galileu, trabalhou de forma muita atenta com o estudo da queda dos corpos em 1604.

Em seu trabalho sobre a relação entre a massa de objetos e a sua velocidade, Galileu determinou que são ações externas que provocam a queda dos objetos, pois era muito comum pensar que quanto mais pesado um objeto for, mas rápido ele cai em direção ao chão. Entretanto, Galileu construiu a tese de que, isolando os corpos do atrito com o ar, o tempo de queda será sempre o mesmo.

Em continuação ao trabalho de Galileu, Newton desenvolveu a lei da gravitação universal, em que explica como a força da gravidade surge entre dois corpos com massa. Como uma alegoria, Newton dizia que, da mesma forma que a Terra era capaz de atrair uma maçã, qualquer objeto pode atrair outro objeto caso tenha massa suficiente para isso.

Isaac Newton, físico que estudou a gravidade.

Gravidade da Lua

Apesar de inúmeros desenhos retratarem, com humor, objetos flutuando na superfície da Lua, a verdade é que eles também cairiam em direção ao chão, porém com um aumento mais lento da velocidade.

Da mesma forma que a Terra produz gravidade por conta de sua massa, a Lua terá ao seu redor um campo gravitacional. Por conta de sua massa, a gravidade da Lua, em média, equivale a 1,62 m/s2 (um sexto da gravidade do planeta Terra). O valor menor da gravidade proporciona que os objetos da Lua sejam seis vezes mais leves.

Curiosidades

  • Apesar da gravidade ser uma força muito importante, é considerada a força mais fraca em relação às quatro forças fundamentais.
  • A gravidade é uma força de natureza apenas atrativa, ao contrário de outras forças, que também podem ser repulsivas.
  • É possível que o valor da gravidade tenha pequenas variações em lugares distintos.
  • Com os trabalhos de Einstein, a gravidade passa a ser uma grandeza também relacionada com o tempo.

Fontes

HALLIDAY, D; RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de Física – Mecânica. Vol. 1, 8ª   ed. LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora. 2011.

HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

Por Thiago Tavares da Costa

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