Estômato

Como sabemos, a epiderme é um tecido que reveste todo o corpo de uma planta, sendo considerado o tecido mais externo do vegetal. Nesse tecido, várias estruturas estão presentes, tais como tricomas, hidatódios e estômatos.

Os estômatos são estruturas que, vistas ao microscópio, assemelham-se a pequenas bocas, por isso receberam esse nome, que vem do grego stoma, que significa boca. A principal função de um estômato é controlar a entrada e saída de gases, sendo assim, podemos concluir que estão diretamente relacionados com a realização do processo de fotossíntese.

Os estômatos são encontrados principalmente nas folhas e caules, sendo ausentes em raízes. Essas estruturas podem estar localizadas apenas em uma superfície foliar ou em ambas, sendo esse um critério importante para classificar as folhas. Quando uma folha apresenta estômatos dos dois lados, dizemos que ela é anfiestomática. Quando os estômatos estão presentes apenas na face inferior da folha, dizemos que ela é hipoestomática. Já quando o estômato apresenta-se apenas na região superior, dizemos que se trata de uma folha epiestomática.

Um estômato apresenta uma estrutura bastante característica: ele é formado por duas células, chamadas de células-guarda, que ficam ao redor de uma abertura denominada de ostíolo. Essa abertura conecta o meio externo com um espaço entre as células chamado de câmara subestomática.

As células-guarda apresentam o importante papel de controlar a abertura e o fechamento dos estômatos e, portanto, garantir a troca gasosa. Essas células diferenciam-se de acordo com a espécie analisada, sendo que normalmente possuem formato de rim em eudicotiledôneas e formato de halteres (pesos de academia) nas espécies monocotiledôneas.

Em alguns estômatos, encontramos ainda as chamadas células subsidiárias, que ficam ao redor das células-guarda. A quantidade e a disposição dessas células são critérios de classificação dos estômatos de uma planta.

Por Ma. Vanessa dos Santos