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Capivara

Que tal conhecer um pouco a respeito das capivaras? Esses animais são nativos da América do Sul e destacam-se por serem os maiores roedores do mundo. Clique aqui e conheça algumas de suas características e sua relação com a perigosa doença conhecida como febre maculosa.

A capivara é um animal nativo da América do Sul e vive próximo a ambientes aquáticos A capivara é um animal nativo da América do Sul e vive próximo a ambientes aquáticos

As capivaras são mamíferos bastante conhecidos no nosso país e são uma espécie nativa da América do Sul. Esses graciosos animais vivem sempre em locais próximos à água, como regiões onde há rios ou córregos, e destacam-se por serem os maiores roedores do mundo.

Leia também: Classificação dos mamíferos


Nome científico da capivara

O nome científico da capivara é Hydrochoerus hydrochaeris. O gênero desse animal (Hydrochoerus) significa porco d'água e é uma referência ao local onde as capivaras vivem e aos hábitos desses animais. Seu nome popular, de origem tupi-guarani, também apresenta um significado interessante: “comedor de capim”.


Características da capivara

A capivara pode atingir até 1,3 m de comprimento e 60 cm de altura, por isso é considerada o maior roedor da natureza. Além disso, são animais bem pesados: podem pesar de 30 kg a 80 kg.

É um animal que apresenta o corpo compacto e coberto de pelos, geralmente marrom-escuros. A presença de rabo nesses animais é motivo de discussão. Alguns autores dizem que esses animais possuem um pequeno rabo, e outros dizem que eles não possuem rabo.

As capivaras são animais herbívoros, ou seja, consomem plantas. Normalmente elas se alimentam durante o entardecer e, em um dia, capivaras adultas com média de 40 kg podem comer até 4 kg de gramíneas.

As capivaras podem ser encontradas em grandes grupos
As capivaras podem ser encontradas em grandes grupos

Esses animais vivem geralmente em grupos, que podem ter número variado de indivíduos, dependendo da época do ano. Na época da seca, os grupos podem ter até 100 capivaras. Nesses grupos, observa-se, geralmente, a presença de indivíduos jovens, de fêmeas e de um macho dominante.

Esses grupos ficam sempre próximos a algum ambiente aquático, como pântanos, rios e córregos. A proximidade com o ambiente aquático é necessária, pois as capivaras utilizam a água para se esconderem de predadores e também para se reproduzirem.

As capivaras apresentam formas de comunicação umas com as outras. Elas emitem sons quando desejam orientar outros indivíduos e também quando se sentem ameaçadas. Além disso, assim como várias outras espécies animais, as capivaras demarcam seu território, evitando, assim, que outros grupos entrem em sua área.


Reprodução da capivara

As capivaras, geralmente, reproduzem-se em ambiente aquático, em áreas onde o nível de água é mais baixo. A maturidade sexual das fêmeas é atingida após um ano de vida, enquanto os machos podem atingir a maturidade até os dois anos. Esses animais geralmente dão à luz três filhotes, e sua gestação dura em média 120 dias.


As capivaras dão à luz após uma gestação de 120 dias, em média


Febre maculosa

As capivaras são animais que possuem carrapatos, conhecidos como carrapatos-estrela (Amblyomma cajennense), que podem transmitir a bactéria Rickettsia rickettsii, responsável pela doença febre maculosa. Essa doença é grave e pode levar à morte, portanto é importante evitar contato com esse animal.


→ Risco de extinção da capivara

As capivaras estão classificadas na categoria de “pouco preocupantes”, de acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Com isso, podemos concluir que a espécie apresenta pouco risco de extinção, porém isso não significa que as capivaras não sejam predadas: a caça para conseguir carne e couro é a principal ameaça a essa espécie.

Por Vanessa Sardinha dos Santos

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