Bicho-de-pé é o nome popular dado a uma pulga responsável por desencadear uma parasitose, que provoca coceira e dor, denominada tungíase.
acomete com maior frequência as extremidades inferiores, como planta dos pés e calcanhares. Coceira e dor são os principais sintomas dessa parasitose.
Bicho-de-pé é uma pulga responsável por desencadear uma ectoparasitose conhecida como tungíase. A parasitose ocorre quando a fêmea penetra no hospedeiro para finalizar o seu ciclo de vida. A pulga penetra, após ser fecundada, e permanece na pele até que seus ovos sejam eliminados no ambiente. Em geral, a pulgaLeia também: Bicho-de-pé e bicho-geográfico são a mesma coisa?
Bicho-de-pé é o nome popular dado a uma pulga responsável por causar tungíase.
A tungíase é uma parasitose e ocorre devido à penetração das fêmeas fecundadas na pele de um indivíduo.
A fêmea penetra apenas a parte anterior de seu corpo na pele, enquanto a parte posterior permanece voltada para o exterior e é o local por onde seus os ovos serão liberados.
Qualquer parte do corpo pode ser atingida, entretanto as extremidades inferiores são as mais acometidas.
O tratamento é feito com a retirada da pulga e uso de medicamentos tópicos e sistêmicos.
Bicho-de-pé é o nome popular dado à pulga da espécie Tunga penetrans. Essa é a menor das pulgas conhecidas em todo o mundo, apresentando apenas cerca de 1 mm de comprimento. Seus ovos, larvas e pupas podem sobreviver por muito tempo no ambiente, em especial em solos de zonas arenosas.
Quando o bicho-de-pé penetra em nossa pele, desenvolvemos uma ectoparasitose denominada tungíase. Essa parasitose é relativamente em comum em regiões mais carentes, constituindo um problema de saúde pública nessas localidades.
O bicho-de-pé é contraído quando entramos em contato com solo sem proteção, e a pulga fêmea fecundada penetra na derme do indivíduo. Vale salientar que machos e fêmeas se alimentam de sangue de animais como cães, gatos e ratos, parasitando especialmente os seres humanos e também porcos. Porém, apesar de machos e fêmeas serem hematófagos, a penetração na derme é feita apenas pela fêmea, a qual objetiva completar seu ciclo vital.
A pulga penetra a cabeça e o tórax na pele e deixa a porção posterior para fora dela. A parte exteriorizada é fundamental para que a pulga consiga eliminar os seus ovos. Após a penetração, a pulga desencadeia uma intensa resposta inflamatória do organismo, a qual é responsável pelos sintomas típicos da parasitose.
A fêmea, devido ao acúmulo de ovos no abdome, aumenta de tamanho e, dentro de aproximadamente uma semana, atinge a dimensão aproximada de uma ervilha. Posteriormente, ocorre então a liberação dos ovos e a saída da fêmea. Essa saída pode ocorrer de maneira espontânea ou devido à resposta inflamatória do hospedeiro.
O bicho-de-pé acomete principalmente as regiões que ficam mais próximas ao solo, como as plantas dos pés, calcanhares e espaço entre os dedos. O local onde a pulga está localizada forma um círculo mais claro, com um ponto escuro no centro.
As lesões podem ser únicas ou numerosas. Os principais sintomas são coceira e dor no local. O desconforto e a dor também variam de acordo com a localização e a quantidade de pulgas que penetraram a pele. Em algumas situações, podem ocorrer infecções secundárias e abscessos (bolsa de pus).
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O diagnóstico da tungíase pode ser feito por meio da análise das manifestações clínicas apresentadas pelo paciente e visualização do bicho-de-pé. O Ministério da Saúde destaca a importância de examinar todas as pessoas que vivem no local, bem como os animais. Além disso, é importante avaliar o local para observar se são encontrados focos de infestação.
O tratamento da tungíase é feito por meio da retirada do bicho-de-pé da pele e aplicação de medicamentos, os quais podem ser de uso tópico ou sistêmico a depender de cada caso. A retirada da pulga, no entanto, deve ser feita utilizando agulhas estéreis e após a devida desinfecção da pele, não sendo recomendada a retirada em casa. Vale destacar que em caso de infecções secundárias, poderá ser recomendado o uso de antibióticos.
A principal recomendação para evitar a tungíase é evitar contato com solo contaminado, sendo fundamental usar sempre calçados. A Sociedade Brasileira de Dermatologia ainda destaca a importância da descontaminação de locais infestados.
Créditos de imagem
[1] Wikimedia Commons (reprodução)
[2] Wikimedia Commons (reprodução)