Algumas regiões da Terra são mais propicias a terremotos. Clique e entenda!
Imagine que, em um dia como qualquer outro, você está indo para escola estudar Geografia, quando, de repente, o chão começa a tremer! Com certeza, isso iria gerar sérios transtornos, pois, dependendo da força desses tremores, pessoas poderiam se machucar e construções poderiam desabar. Esses tremores de terra são chamados de terremotos.
Leia também: Qual é a diferença entre maremoto e tsunami?
Os terremotos só existem porque a crosta, a parte mais externa da Terra (a crosta terrestre), é “rachada” em inúmeros blocos, que são denominados de placas tectônicas. Essas placas flutuam sobre um líquido muito quente e pastoso, chamado de magma (é aquele que os vulcões expelem!).
Em razão dessas flutuações, essas placas estão em constantes movimentos e, eventualmente, encontram-se, provocando os terremotos. O local onde eles surgem (no subsolo) é chamado de hipocentro, e o lugar na superfície terrestre onde eles primeiro se manifestam é chamado de epicentro.
Quando os terremotos ocorrem em regiões localizadas no oceano, podem provocar os Tsunamis, que são ondas gigantes que invadem o litoral de alguns países e provocam caos e destruição.
Portanto, algumas regiões da Terra são mais propícias do que outras para sofrerem com os tremores, pois são zonas em que duas placas diferentes estão em constante interação, a exemplo do Japão. Observe o mapa:
Como podemos perceber no mapa acima, o Brasil não possui a tendência de apresentar grandes tremores, porque o nosso país está longe da zona de encontro e interação entre duas ou mais placas tectônicas.
A intensidade dos terremotos é calculada com base na Escala Richter, que é medida de 1 (muito fraco) a 10 (muito forte). O aparelho utilizado para realizar essa medição chama-se sismógrafo.
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia