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No momento da escrita, ou até mesmo quando falamos, sem ao menos percebermos, cometemos algumas falhas. Em virtude disso, é sempre bom aproveitarmos um pouquinho de nosso tempo para conhecermos sobre o que nos revelam os estudos gramaticais, não somente no momento da tarefa de casa ou daquela feita em classe, concorda?
Aproveitando a oportunidade de estarmos juntos, vamos conhecer alguns aspectos relativos à utilização dos pronomes oblíquos, que também representa uma destas falhas. Falando neles, podemos revelar algo que já é do nosso conhecimento, pois além de substituírem o substantivo, no sentido de evitarmos repeti-los, ainda servem como complementos de alguns verbos. Vamos relembrar?
Eu vi o menino – Eu o vi. Aqui, temos que o pronome oblíquo “o”, o qual se refere à terceira pessoa do singular (ele) substitui a palavra “menino” e completa o sentido do verbo ver, pois sempre quando vemos, vemos alguém.
Dando continuidade aos nossos estudos, você porventura já ouviu alguém dizer “Eu lhe amo”? Caso sua resposta seja positiva, da próxima vez que ouvir já saberá que se trata de algo considerado incorreto.
Conforme sabemos, o objeto indireto e o objeto direto têm a função de completar o sentido de alguns verbos que não os possuem, sendo que um se distingue do outro somente pelo emprego da preposição. Dessa forma, o verbo amar dispensa esse uso (da preposição). Então por que utilizarmos o lhe, se ele pertence ao objeto indireto?
Assim, saiba que a forma correta é: Eu o amo.
Outro exemplo é quando dizemos: Este trabalho é para mim fazer. Sabia que também está incorreto? Experimente falar de outra forma, porém mantendo a mesma ideia que quer dizer. Qual seria o correto?
Eu farei o trabalho
OU
Mim fará o trabalho? Nossa, que estranho!!!!
Como você sabe, na primeira oração, o “eu” representa o sujeito, ou seja, é ele quem irá praticar a ação – a de fazer o trabalho. Portanto, o correto é dizermos: Este trabalho é para eu fazer.
Mas e o pronome “mim”, não tem nenhuma função? Você irá perceber que não é verdade, note:
Este presente foi entregue a mim, não a você.
Percebeu que o mim agora completa o sentido do verbo entregar? Claro!!! Sempre quando entregamos, entregamos algo a alguém. Pronto! Já sabemos que a função do mim é somente para completar o sentido de verbos, nunca de praticar a ação.
Não podemos nos esquecer dos pronomes demonstrativos, representados por este (a) e esse (a). Vamos analisar alguns exemplos:
Essa caneta aqui é minha.
Por que utilizarmos o pronome “essa”, se a caneta está perto de quem fala? Dessa forma, lembre-se de que quando isso acontece, devemos usar o pronome “este” ou “esta”. Portanto:
Esta caneta aqui é minha.
E se quiséssemos dizer:
Nossa! Você está linda com este vestido.
Agora, o vestido não se encontra mais perto de quem fala, pois ele está exatamente com a pessoa com quem falamos. Nesse caso, devemos usar o pronome “esse”:
Nossa! Você está linda com esse vestido.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Escola Kids