Os elementos de uma oração podem se apresentar equivalentes, tanto no que se refere ao conteúdo quanto no que se refere ao sentido. Assim, clique e descubra o q
Que tal descobrirmos uma melhor forma para tornar nosso aprendizado ainda mais fácil, hein? Pois bem, responda a essa questão: o que significa algo (um objeto , por exemplo) estar paralelo a outro?
Ora, apresentar-se de forma paralela significa estar no mesmo plano, no mesmo nível, não é verdade?
Agora que já temos uma noção acerca do significado do assunto que norteia nossa discussão, convidamos você a acessar o texto “Conjunções coordenadas”.
Lá você pode recordar as características daquelas orações consideradas independentes, sintaticamente falando, não é verdade? Assim, dando prosseguimento ao nosso estudo, analisemos alguns exemplos:
Pedro gosta de sorvete e de chocolate.
Ao analisarmos o período em questão, observamos que os elementos que a constituem possuem a mesma estrutura sintática. Não sabe por quê? Não se preocupe, pois iremos descobrir a partir de agora:
Os termos “de sorvete” e “de chocolate” atuam como complementos do verbo gostar, portanto, representam objetos indiretos, concorda?
Pois bem, quando isso acontece afirmamos que na oração há paralelismo sintático.
Vejamos, pois, outro exemplo:
Marcos chegou e fez as tarefas de casa.
Temos também duas orações independentes no que se refere aos aspectos sintáticos, pois elas possuem sujeito e predicado, ou seja:
Marcos chegou.
Marcos fez as tarefas de casa.
Outra perguntinha: em que tempo se encontram os verbos de ambas as orações? Não sabe?
É muito simples, pois eles se encontram no pretérito perfeito do modo indicativo, porque indicam uma ação que já ocorreu, indicando uma ideia concluída.
Dessa forma, em virtude de os verbos se encontrarem conjugados no mesmo tempo, podemos afirmar que houve o paralelismo sintático também, ok?
Mas, veja bem, a situação nem sempre ocorre assim, por isso, vamos analisar agora questões referentes ao sentido, também chamadas de questões semânticas:
Pedro gosta de sorvete e de andar de bicicleta.
No que se refere aos termos sintáticos, podemos afirmar que o paralelismo foi estabelecido, pois constatamos a presença de todos os elementos para que a oração se apresentasse dotada de sentido. Mas, no plano das ideias, ou seja, no plano semântico, houve aí uma distorção, pois percebemos duas ações em que uma em nada se assemelha à outra: gostar de sorvete e andar de bicicleta.
Daí afirmamos que não houve paralelismo semântico.
Ao contrário de dizermos que“Pedro gosta de sorvete e de chocolate”, em que podemos constar tanto o paralelismo sintático quanto o semântico.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras