O gênero de algumas palavras está relacionado à forma masculina e à forma feminina.
Ao falarmos em gênero de algumas palavras, é bom sabermos que essas palavras dizem respeito aos substantivos, dos quais já temos conhecimento. Se, porventura, alguma dúvida insistir em aparecer, que tal relembrarmos sua função? Para isso é só acessar o texto “Substantivos”. Ao revê-los, constatamos que eles possuem várias flexões, entre elas, a de gênero, determinada pelo masculino e feminino. Não se lembra? Pois bem, acesse novamente o texto “Gênero do substantivo”.
Agora que já relembramos o assunto, vamos abordar o ponto central de nossa discussão: o gênero de algumas palavras da Língua Portuguesa que, por muitos motivos, provoca dúvidas em boa parte das pessoas, pois elas não sabem qual das formas utilizar: se a forma feminina ou se a forma masculina. Então, para que não tenhamos mais nenhuma dúvida em relação a esse fato, vejamos alguns casos, considerados os mais comuns:
* Dizemos o alface ou a alface?
“A alface”, é claro, pois se trata de uma palavra feminina.
* O chinelo ou a chinela?
Podemos considerar as duas formas como corretas, porém a que mais utilizamos é “o chinelo”.
* O guaraná ou a guaraná?
“Guaraná” é uma palavra masculina, portanto, o correto é dizermos “o guaraná”.
* O musse ou a musse?
Dois conhecidos dicionários, o Aurélio e o Houaiss, consideram como correta a forma feminina. Portanto, é melhor dizermos “a musse”.
* O omelete ou a omelete?
Em se tratando deste caso, é bom sabermos que o dicionário Aurélio considera como correta a forma feminina (a omelete). Contudo, o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) e o Houaiss dizem que se trata de um substantivo comum de dois gêneros (fazemos a distinção das duas formas somente pelo uso do artigo). Em virtude disso, conclui-se que as duas formas são consideradas corretas, ou seja: “o omelete ou a omelete”.
* O dó ou a dó?
Isso mesmo, quando sentimos dó de algo ou de alguém, sabe? Por mais que pareça estranho, o correto é usarmos a forma masculina, isto é: “o dó”.
Percebeu o quanto a nossa língua nos reserva algumas surpresas que nem esperávamos encontrar? É assim: quanto mais nos tornamos conhecedores, mais temos condições de falar e escrever corretamente.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Escola Kids