Conheça a história de Cleópatra e Marco Antônio que influenciou a disputa por poder em Roma.
A história do fim da República em Roma e o início do Império está relacionada também com uma relação de amor entre Marco Antônio e a faraó do Egito, Cleópatra.
Durante o Segundo Triunvirato, Marco Antônio havia se transformado em comandante da porção oriental dos territórios controlados por Roma. Nessa função, Marco Antônio passou a se identificar cada vez mais com a cultura oriental, abandonando várias das tradições romanas.
Além disso, Marco Antônio aliou-se politicamente à rainha Cleópatra e por ela também se apaixonou. Ele realizou as chamadas “doações de Alexandria”, passando para as mãos de Cleópatra e de seus filhos algumas províncias romanas orientais e outras que pretendia conquistar.
A relação de Cleópatra com os generais romanos era antiga. Ela havia apoiado Pompeu e, posteriormente, envolveu-se com Júlio César. Com o apoio deste último, ela conseguiu se tornar a rainha do Egito e com ele teve um filho, que recebeu o nome de Cesarião (ou também Cesarion, ou Caesarion).
Com a morte de Júlio César, Cleópatra afastou-se por um tempo do poder. Mas com a ascensão de Marco Antônio no Oriente, a egípcia aproximou-se do romano. A relação de amor de ambos resultou em três filhos, que foram transformados posteriormente em reis de províncias orientais de Roma.
Após a derrota para Otávio, Marco Antônio viu-se ameaçado na cidade de Alexandria. Para não ser morto pelas tropas inimigas, suicidou-se, ao lado de Cleópatra, em 31 a.C. Com a concentração de poder, Otávio passou a perseguir os descendentes de Cleópatra e Marco Antônio, aniquilando-os completamente.
Com isso, Otávio conseguiu transformar o Egito novamente em uma província romana, garantindo o poder sobre o local.
Por Tales Pinto
Mestre em História