As montanhas são formas de relevo que se destacam na paisagem por causa da sua grande elevação. O processo que dá origem às montanhas recebe o nome de orogênese.
As montanhas são formas de relevo que se destacam na paisagem pela sua grande elevação. O processo de formação das montanhas recebe o nome de orogênese, e ele acontece em áreas de encontro de placas tectônicas. O soerguimento é rápido, considerando o tempo geológico, e origina formas com paredes muito íngremes e com altura da base ao topo superior a 300 metros.
A altitude das montanhas varia bastante de acordo com a localidade e com fatores como a incidência de agentes erosivos. A montanha mais alta do mundo, o Monte Everest, tem altitude de 8.848,86 metros. Em países como o Brasil, onde a base geológica antiga sofreu desgaste ao longo dos anos, as montanhas chegam a 2.995,3 metros, caso do Pico da Neblina.
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Montanhas são formas de relevo que se destacam na paisagem por serem mais elevadas do que o restante do terreno.
As montanhas têm mais de 300 metros de altura (distância da sua base ao seu topo).
Possuem vertentes íngremes e podem ter altitude muito superior a 1.000 metros. Nelas, o clima é frio por causa disso, e muitas mantêm pico nevado durante todo o ano.
O processo de formação das montanhas se chama orogênese, ou orogenia. Acontece onde há o encontro de placas tectônicas convergentes.
Um conjunto de montanhas recebe o nome de cordilheira, como a Cordilheira do Himalaia.
O Monte Everest é um exemplo de montanha, sendo, inclusive, a mais elevada do mundo. Ele fica localizado na Cordilheira do Himalaia, entre o Nepal e o Tibete (Ásia).
Também tem montanhas no Brasil. No entanto, elas apresentam altitudes mais modestas por terem sofrido com a erosão ao longo dos anos. Um exemplo é a Serra dos Órgãos (RJ).
Montanhas são formas de relevo que se destacam em uma paisagem por causa das suas feições, sendo elas mais elevadas do que o restante do terreno. Por definição, as montanhas são aquelas formações que apresentam altura, que é a distância entre a base e o topo, maior do que 300 metros, e estão associadas a um conjunto de morros. Quando falamos em um agrupamento de montanhas, temos uma cordilheira.
As montanhas são formas de relevo muito características, e, por isso, facilmente identificadas em uma paisagem. Sua imponência é o que atrai os olhos do observador, uma vez que as montanhas são, sempre, mais altas do que qualquer outra forma de relevo presente em uma mesma área. A exceção é das montanhas chamadas de velhas, que já foram muito desgastadas pela ação dos agentes intempéricos, como o vento e as águas, com o passar do tempo e, hoje, se apresentam como diferentes feições, como planaltos ou depressões. Conhecer a existência de uma montanha antiga depende de um estudo geológico mais aprofundado de uma região.
A maioria das principais montanhas do mundo tem altitude que é superior a 1.000 metros. Por causa disso, elas são muito frias, e, quanto mais alto, menores são as temperaturas. Esse é o motivo pelo qual muitas montanhas preservam um topo cheio de neve, mesmo em lugares em que o clima é quente, como na América do Sul. Contudo, esse aspecto não é o mais importante na hora de classificarmos uma montanha. Por definição, a altura da montanha deve ser levada em conta para isso. A altura é a distância da base até o topo e, nas montanhas, essa medida é igual ou superior a 300 metros.
Chama a atenção o fato de as montanhas terem vertentes íngremes, o que faz com que parte delas tenha um formato muito semelhante ao de um triângulo. Entretanto, existem montanhas com uma sequência de picos elevados, com domos, com mesas (formas de topo aplainado) e mesmo torres. Isso significa que uma área montanhosa é muito acidentada e possui diferentes tipos de formas que podem ser observadas. Quando se trata de montanhas jovens, elas estão em áreas que ainda têm movimentação tectônica, o que inclui vulcanismo, o que pode ocasionar mudanças nas feições.
A formação das montanhas acontece através de um processo chamado orogênese (ou orogenia). A orogênese se dá em áreas de encontros convergentes de placas tectônicas, isto é, onde as placas se movem uma em direção à outra. Tendo em vista que a movimentação das placas tectônicas é contínua, esses imensos blocos rochosos que se chocam também se empurram mutuamente. Uma grande pressão é gerada nessa dinâmica, até o ponto em que uma das placas se dobra sobre a outra e começa a soerguer. Esse soerguimento, então, é a orogênese e dá origem às montanhas.
Devido ao processo de formação das montanhas, elas também são chamadas de dobramentos. Existem os dobramentos antigos, que são montanhas que se formaram e foram desgastadas ainda no passado geológico, e os dobramentos modernos, que são as grandes montanhas que conhecemos atualmente. Os dobramentos modernos são feições de relevo jovens cujo processo de soerguimento teve início na atual era geológica. Neles, ainda acontece a orogênese, e, por isso, as áreas em que estão localizadas apresentam elevada instabilidade tectônica.
Existem outras dinâmicas que acontecem em áreas de encontro de placas tectônicas convergentes que também originam montanhas. Por causa disso, podemos falar em diferentes tipos de montanha:
Montanha de falha: são formadas em locais onde há falhamentos geológicos em que um bloco desliza sobre o outro, tornando-se proeminente no terreno.
Montanha vulcânica: são formadas em áreas de atividade vulcânica por meio do acúmulo de lava, que se transforma em rocha quando resfriada, nas paredes externas do vulcão.
Montanha de erosão: são formadas a partir do processo de erosão que acontece sobre diferentes estruturas rochosas.
A montanha mais famosa do mundo é o Monte Everest, que fica localizado na fronteira entre o Nepal e o Tibete no sul do continente asiático. Sua altitude é de 8.848,86 metros, o que significa dizer que seu ponto mais elevado fica a essa distância do nível do mar. O Everest é a montanha mais alta do planeta e continua aumentando de tamanho em cerca de 4 milímetros por ano. Ela faz parte de uma cadeira montanhosa que reúne inúmeros picos de grande altitude, que é a Cordilheira do Himalaia.
O Monte K2 é a segunda montanha mais elevada do mundo. Situado entre o Paquistão e a China, o K2 tem altitude de 8.611 metros, sendo ela uma das montanhas mais perigosas do mundo para escalar, em conjunto com o Monte Annapurna, que também faz parte da Cordilheira do Himalaia e tem altitude de 8.091 metros. A inclinação de sua vertente, o volume de neve e as constantes avalanches são fatores que tornam essas montanhas tão perigosas de serem escaladas.
Na América do Sul, temos a segunda maior cordilheira do mundo, que é a Cordilheira dos Andes. Ela abriga picos elevados como o Monte Aconcágua, considerada a maior montanha sul-americana, com altitude de 6.962 metros. Ela fica no oeste da Argentina, a 15 quilômetros da fronteira com o Chile.
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Afinal, existem ou não montanhas no Brasil? Essa é uma dúvida muito comum entre aqueles que estudam o relevo brasileiro, e a resposta é: sim, tem montanhas no país.
A presença de montanhas no território brasileiro é constatada quando se leva em consideração o critério de 300 metros de altura entre a base e o topo. Contudo, as montanhas brasileiras são bastante desgastadas pelo tempo, já que a estrutura geológica do Brasil é muito antiga. Elas não se enquadram na categoria de dobramentos modernos justamente por isso. Sendo assim, o que temos no Brasil são os chamados dobramentos antigos, que são antigas montanhas erodidas e que, hoje, constituem os principais planaltos e depressões do território.
O Pico da Neblina, situado no estado do Amazonas, na região Norte, é a montanha brasileira que apresenta maior altitude: 2.995,3 metros. Na sequência vem o Pico 31 de Março, que também fica localizado no Amazonas, com 2.974,2 metros de altitude. A Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), podem ser igualmente classificadas como montanhas.
![Pico da Neblina, a maior montanha brasileira. [1]](https://static.escolakids.uol.com.br/2025/12/pico-neblina.jpg)
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Montanha |
Feição de relevo que tem altura (distância da base até o topo) que é igual ou superior a 300 metros. |
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Morro |
Feições mais suavas de relevo, com altura que varia entre 50 e 300 metros. Forma paisagens menos acidentadas. |
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Pico |
Ponto mais elevado de uma serra ou de uma montanha. |
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Monte |
Elevações presentes em terrenos e que se destacam do restante do relevo. Não tem especificação de altura ou altitude. |
Questão 1
Com base nos seus conhecimentos sobre o relevo do Brasil e sobre as montanhas, assinale a alternativa correta.
A) Nunca existiram montanhas no território brasileiro.
B) Os dobramentos modernos se distribuem sobre o litoral brasileiro.
C) As montanhas brasileiras são muito antigas e sofreram desgaste com a ação dos agentes intempéricos.
D) Fica na divisa do Brasil com a Argentina a maior montanha sul-americana, o Aconcágua.
E) A Serra dos Órgãos, o Morro da Borborema e o Pico da Neblina são exemplos de montanhas brasileiras.
Resolução:
Alternativa C.
O Brasil tem uma estrutura geológica muito antiga, e mesmo as montanhas que temos atualmente sofreram um longo processo de desgaste pela ação de agentes intempéricos como a água e os ventos.
Questão 2
(Objetiva – Adaptada) O conjunto de processos (dobramentos, falhas, atividades vulcânicas) que levam à formação de montanhas ou cadeias de montanhas e que reflete as várias ações das forças internas da Terra é chamado de:
A) Epirogenia.
B) Vulcanismo.
C) Orogenia.
D) Falhamento.
Resolução:
Alternativa C.
A orogenia, ou orogênese, é o processo que resulta no soerguimento da crosta terrestre e na formação das montanhas.
Crédito de imagem
[1] Força Aérea do Brasil (FAB) / Wikimedia Commons (reprodução)
Fontes
GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 1993. 8 ed. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=295523.
REDAÇÃO. Tem montanha no Brasil. IBGE Educa – Crianças, [s.d.]. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/criancas/voce-sabia/22430-tem-montanha-no-brasil.html.
TEIXEIRA, Wilson.; FAIRCHILD, Thomas Rich.; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; TAIOLI, Fabio. (Orgs.) Decifrando a Terra. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional, 2009, 2ª ed.