Membrana plasmática

Sabemos que todos os seres vivos são formados por células. Essas pequenas estruturas são formadas por uma membrana, pelo citoplasma (uma substância rica em água e sais minerais onde estão localizadas as organelas celulares) e pelo material genético, que pode ou não estar formando o núcleo.

A película que envolve as células é chamada de membrana plasmática, ou membrana celular, e é uma estrutura bem fina que não pode ser vista no microscópio comum. Sua espessura pode chegar a 10 nm, o que equivale a 0,000001 cm. Você consegue imaginar algo tão fino?

A membrana plasmática garante a individualidade da célula, ou seja, faz com que uma célula não se junte à outra, tornando-a uma unidade independente. Além disso, a membrana seleciona as substâncias que entram e saem da célula. Graças a essa função, dizemos que a membrana possui permeabilidade seletiva, ou seja, é capaz de selecionar as substâncias que vão atravessá-la. Essa característica impede que substâncias ruins entrem na célula e aquelas que a célula precisa não saiam.

A membrana plasmática possui composição lipoproteica, ou seja, é formada por proteínas e lipídios. Atualmente, aceita-se que ela seja composta por duas camadas de lipídios e que as proteínas estejam imersas nessas camadas. Esses lipídios mudam constantemente de posição e as proteínas distribuídas pela membrana lembram um mosaico – agrupamento de pequenas peças que forma um desenho. É por isso que esse modelo de membrana recebeu o nome de “modelo do mosaico fluido”.

Observe atentamente a estrutura de uma membrana plasmática

Ligados aos lipídios ou às proteínas, na face externa da membrana, podemos encontrar algumas cadeias de carboidratos. Essas cadeias, chamadas de glicocálice, atuam em várias funções, entre elas o reconhecimento entre as células.

Algumas células, como as dos vegetais, possuem mais externamente à membrana uma estrutura chamada de parede celular. Essa estrutura garante mais rigidez à célula, impede que ela se rompa e protege contra organismos que podem destruí-la ou provocar doenças, tais como fungos e bactérias. Essa parede funciona, portanto, como uma proteção extra para a célula.

Por Ma. Vanessa dos Santos

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