Clique aqui e conheça mais um pouco sobre as características dos escorpiões.
Os escorpiões não são insetos, e sim animais peçonhentos pertencentes ao Filo Artropoda. Todos os animais que possuem a glândula produtora de veneno são chamados de peçonhentos.
Animais invertebrados, com hábitos noturnos, costumam se esconder durante o dia em lugares escuros, como embaixo de pedras, madeiras, cascas de árvores, buracos, em meio a entulhos, etc. Alimentam-se de insetos como cupins, moscas, grilos, baratas, entre outros. Na falta de alimento, eles podem praticar o canibalismo, ou seja, alimentam-se de outros escorpiões.
Podem atingir até 25 cm de comprimento e picam quando se sentem ameaçados.
São muitos os animais que gostam de se alimentar de escorpiões, como a lacraia, louva-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, seriemas, suricatos, corujas, gaviões, quatis, galinhas, camundongos e algumas espécies de formigas.
Assim como as aranhas, os escorpiões possuem as quelíceras, estruturas afiadas próximas à boca que são utilizadas para retirar pequenos pedaços do alimento e levá-los à boca.
Os escorpiões possuem oito patas; e em seu cefalotórax há pedipalpos terminados em pinças, que têm a função de segurar e dilacerar os alimentos.
Na ponta da cauda dos escorpiões existe um espinho chamado de télson. É ali que se localizam as glândulas de veneno, e é por meio daquele espinho que o escorpião inocula o veneno em suas vítimas.
Existem cerca de 1500 espécies de escorpiões em todo o mundo e, dessas espécies, apenas 20 delas são venenosas.
A picada do escorpião pode causar dor intensa, seguida de vômitos, sudorese e náuseas.
Ao ser picada por um escorpião, a pessoa deve procurar imediatamente um hospital especializado. Lá será feita a aplicação de medicamentos no local da picada para o alívio da dor e, em casos mais graves, a aplicação de soro antiescorpiônico.
Paula Louredo
Graduada em Biologia