Você conhece a diferença entre espinho e acúleo? Neste texto, você descobrirá o que são essas duas estruturas encontradas nos vegetais, aprendendo a diferença e a semelhança existente entre elas. Compreenda também por que não é correto dizer que as rosas têm espinhos. Quer saber mais? Clique!
Você já se furou com o espinho de uma roseira? Com certeza, não. Muitas pessoas não sabem, mas as roseiras não apresentam espinhos, e sim acúleos. Mas, você sabe qual é a diferença entre um espinho e um acúleo?
Os espinhos são geralmente definidos como estruturas duras e secas encontradas nos vegetais. Eles são pontiagudos e não são capazes de realizar o processo de fotossíntese. Os espinhos caracterizam-se também por possuírem tecido vascular, ou seja, tecido capaz de transportar seiva bruta e seiva elaborada.
Os espinhos podem ser modificações caulinares e foliares. Nos cactos, por exemplo, temos espinhos que são folhas modificadas. Nesses organismos, os espinhos também ajudam evitando a perda excessiva de água. Vale salientar que nos cactos, como os espinhos não fazem fotossíntese, esse processo é realizado nos caules. No limoeiro e na laranjeira, por sua vez, encontramos espinhos que são órgãos caulinares.
Na roseira, existem acúleos e não espinhos
O acúleo, diferente do espinho, não é uma modificação foliar nem caulinar. Em geral, é uma projeção pequena e pontiaguda de origem normalmente epidérmica. Também diferente dos espinhos, os acúleos não apresentam tecido vascular. Nesse caso, um exemplo mais clássico é a roseira, que, portanto, não apresenta espinhos e sim essas estruturas denominadas de acúleos.
Como vimos, os espinhos e acúleos são estruturas diferentes quanto à origem, já que os espinhos têm origem foliar ou caulinar e os acúleos têm origem epidérmica. É fácil perceber a diferença entre essas duas estruturas quando tentamos destacá-las de uma planta. O espinho é difícil de ser removido, e o acúleo é de fácil remoção, uma vez que é uma estrutura mais superficial.
Apesar de suas diferenças, acúleos e espinhos apresentam funções em comum. Tanto espinhos quanto acúleos são importantes na defesa do vegetal contra a herbivoria. Uma relação interessante pode ser observada entre formigas e uma espécie de planta conhecida como acácia. Nesse caso, os espinhos tornam-se abrigo para as formigas, que acabam atacando qualquer herbívoro que tenta comer a planta.