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Chuvas

As chuvas são um tipo de precipitação que acontece quando a água está em seu estado líquido. Elas são o resultado da condensação do vapor na atmosfera.

Chuva intensa. As chuvas são um tipo de precipitação que representam o retorno da água líquida para a superfície terrestre.

Chuvas são um tipo de precipitação que acontece quando a água está em seu estado líquido. Elas são parte importante do ciclo da água e representam o retorno da água para a superfície terrestre. As chuvas formam-se a partir da condensação do vapor d’água que é carregado para camadas mais altas da atmosfera por meio de massas úmidas em ascensão. O processo de formação das precipitações pode acontecer de maneiras diferentes, o que dá origem a três tipos de chuva:

  • chuva convectiva;
  • chuva frontal;
  • chuva orográfica.

As chuvas são fundamentais para a manutenção da vegetação e das mais variadas formas de vida no planeta Terra. Entretanto, elas também interferem na vida cotidiana das pessoas, especialmente nos grandes centros urbanos. Alguns dos problemas causados pelas chuvas são enchentes, engarrafamentos e deslizamentos de terra.

Leia também: O que são as nuvens?

Resumo sobre chuvas

  • Chuvas são um tipo de precipitação que consiste na água em seu estado líquido que retorna da atmosfera para a superfície terrestre.
  • São classificadas em três tipos, de acordo com o mecanismo de formação:
    • Chuva convectiva: formada pela ascensão do ar quente para a atmosfera ao final da tarde de dias quentes. É muito comum no verão.
    • Chuva frontal: formada em um sistema de frente quente ou de frente fria, que tem origem no encontro de massas de ar com características opostas. A chuva de frente quente é leve e duradoura, já a chuva de frente fria é intensa, volumosa e mais rápida.
    • Chuva orográfica: formada quando uma massa de ar úmida encontra uma barreira física, como uma montanha, e ascende na atmosfera. A precipitação acontece somente em uma vertente. A outra permanece seca.
  • O volume das chuvas é medido com o auxílio de um instrumento chamado pluviômetro e é expresso em milímetros (mm).
  • As chuvas formam-se a partir da condensação do vapor d’água na atmosfera. Quando as gotas têm peso suficiente e superam a capacidade de sustentação do ar, elas caem na Terra.
  • São parte importante do ciclo da água (ou ciclo hidrológico).
  • Chuvas em cidades ou áreas habitadas podem trazer impactos negativos, como engarrafamentos, alagamentos, enchentes, deslizamentos de terra e queda de energia.

O que são chuvas?

Chuvas são um tipo de precipitação que representa o retorno da água da atmosfera para a superfície terrestre. Esse caminho de volta é feito pela água em seu estado líquido e tem como principal fator causador a ascensão de massas de ar quente e úmidas para partes mais elevadas da troposfera.

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Quais são os tipos de chuvas?

A classificação das chuvas é feita a partir do seu processo de formação. Por isso, podemos falar em três tipos diferentes de chuvas: convectiva, frontal ou orográfica. Entenda a seguir a origem e as principais características de cada uma delas.

  • Chuva convectiva: esse é o tipo mais comum de chuva. Acontece em razão do aquecimento da camada de ar situada próximo do solo durante o dia. Com isso, ela torna-se menos densa e ascende para porções elevadas da atmosfera, onde dá origem a nuvens. À medida que mais ar aquecido ascende, essas nuvens aumentam de tamanho e tornam-se mais carregadas, eventualmente causando as chuvas convectivas. Esse tipo de chuva é muito comum ao final da tarde de dias quentes, podendo ser intensas e acompanhadas de trovoadas e de raios. Por isso, são conhecidas como chuvas de verão.
A chuva convectiva é o tipo mais comum de precipitação.
  • Chuva frontal: também chamada de chuva ciclônica. Esse tipo de chuva é formado em um sistema de frente atmosférica, que marca o encontro entre duas massas de ar com aspectos opostos. Por isso, temos as frentes quentes e as frentes frias. A chuva ocorre em ambas, mas com características distintas. Vamos entender:
    • Chuva de frente fria: a frente fria instala-se quando uma massa de ar frio chega até uma área que estava sob o domínio de uma massa quente. Esse tipo de frente produz nuvens grandes e espessas, que são as cumulonimbus. Elas são responsáveis por chuvas intensas, com a possibilidade de tempestades elétricas, de trovoadas e de queda de granizo.
    • Chuva de frente quente: a frente quente forma-se quando uma massa de ar quente aproxima-se de uma área que está sob a atuação de uma massa de ar fria. As nuvens formadas são muito altas e com amplo espalhamento horizontal, o que significa que elas cobrem uma ampla área. As chuvas de frente quente são fracas e pouco volumosas e podem durar um longo período de tempo.
  • Chuva orográfica: conhecida também como chuva de relevo, forma-se a partir da interferência de uma barreira orográfica, que pode ser uma montanha, um morro ou uma serra, na circulação das massas de ar. Quando uma massa de ar quente e úmida tem a sua passagem bloqueada por uma forma de relevo, ela passa a realizar movimento ascendente, acompanhando a elevação. É como se ela fosse empurrada vertente acima. Ao chegar em maior altitude, o processo de condensação forma nuvens. Atingidas as condições ideais, acontece a precipitação. Note que a chuva ocorre somente de um lado da elevação. Do outro, temos uma área ressecada que é denominada zona de sombra de chuva.
A chuva orográfica depende da presença de uma barreira física para se formar.

Acesse também: Tipos de chuva — mais detalhes sobre a classificação das chuvas

Como é medido o volume de chuva?

O volume de chuva (pluviosidade) é medido com o auxílio de um instrumento técnico chamado pluviômetro. Esse dispositivo tem uma escala graduada em milímetros através da qual é possível observar a altura da lâmina da água que é coletada durante a precipitação.

É comum escutarmos, no noticiário, que ontem choveu 20 mm na cidade, ou que está prevista chuva de 5 mm para essa noite. Quando caracterizamos um clima, costumamos dizer que o volume anual de chuvas é de 1.000 mm, por exemplo. Essas medidas configuram, portanto, a pluviosidade.

O instrumento medidor de chuvas é chamado de pluviômetro.

Para facilitar seu entendimento sobre a medição do volume de chuva, saiba que 1 mm de água equivale a uma superfície de 1 m² recoberta por 1 litro de chuva. Assim sendo, se dizemos que choveu 15 mm naquele dia, significa que o volume de chuvas foi equivalente a 15 litros de água por metro quadrado.

Como acontece a chuva?

Para a chuva acontecer, é necessário que haja muita umidade disponível na atmosfera. As massas de ar quente que ascendem até camadas mais altas carregando umidade passam por um processo natural de resfriamento, o que ocasiona a condensação do vapor d’água. Essa mudança de estado físico ocorre em torno de partículas que recebem o nome de núcleos de condensação, sendo elas pequenos fragmentos de gelo, fumaça ou poeira em suspensão na atmosfera. Ao encontrar-se com esse tipo de material, o vapor transforma-se em gotículas de água. São elas que formam a estrutura das nuvens que observamos nos céus.

À medida que novas gotículas vão se formando em torno de um mesmo núcleo de condensação, essa estrutura vai ganhando peso. Quando o seu peso é maior do que a capacidade de sustentação do ar, as gotas caem na superfície terrestre. Acontece, portanto, a chuva.

Vale ressaltar que esse é o mesmo processo que origina outros tipos de precipitação, como a neve e o granizo. A diferença está somente na altitude e, por conseguinte, na temperatura da região da troposfera em que eles se formam, já que ambos dependem do congelamento das gotículas de água.

Ciclo da chuva

A chuva é uma etapa importante do ciclo da água, assim como outras formas de precipitação.

O ciclo da chuva é o ciclo hidrológico, mais bem conhecido como ciclo da água. Consiste no movimento contínuo que a água realiza pelo planeta Terra, incluindo a sua passagem pelos seres vivos que fazem parte da biosfera.

Por se tratar de um processo cíclico, ele não tem começo ou fim. No entanto, para entendermos como ele acontece, podemos dizer que esse ciclo inicia-se com o vapor d’água que ascende para a atmosfera. Lá, ele condensa e retorna para a superfície terrestre como precipitação, que pode ser de diferentes tipos. A principal delas é a chuva.

Com isso, a água infiltra no solo, abastece oceanos, rios e outros mananciais e é utilizada pelos seres vivos para a sua sobrevivência. Processos como a evaporação e a transpiração fazem com que a água líquida evapore, retorne para a atmosfera e reinicie o ciclo.

A chuva é, portanto, uma das etapas mais importantes do ciclo hidrológico. É por meio dela que a água retorna para a superfície do planeta Terra e abastece os corpos hídricos e os solos com um recurso que é indispensável para a manutenção da vida.

Acesse também: Ciclo da água — mais detalhes sobre esse importante ciclo biogeoquímico

Impactos das chuvas

Pessoas andando com guarda-chuva em um contexto de chuva intensa na cidade.
As chuvas fortes e volumosas afetam o cotidiano da população que vive nas cidades. [1]

As chuvas têm efeito benéfico para o meio ambiente, o que é facilmente observável através da vegetação, até mesmo no meio urbano. Ao mesmo tempo, elas podem ser sinônimo de problemas para as cidades, principalmente para a população que vive nos centros ou em áreas de risco, como encostas de morros e beira de rios. As chuvas convectivas e as chuvas de frente fria têm maior potencial de ocasionar danos, especialmente quando acompanhadas de ventos e de tempestades elétricas. Conheça, a seguir, alguns dos impactos negativos das chuvas:

  • alagamento em vias urbanas;
  • enchentes e inundações;
  • carregamento de lixo e eventual entupimento de bocas de lobo e de entradas de bueiros;
  • enxurradas;
  • deslizamentos de terra;
  • desabamento de encostas;
  • queda de árvores e fios elétricos;
  • interrupção no fornecimento de energia elétrica e outros serviços urbanos.

Exercícios resolvidos sobre chuvas

Questão 1

As chamadas chuvas de verão são comuns em qual período do dia?

A) No começo da manhã, antes do nascer do Sol.

B) No final da manhã, quando as temperaturas começam a aumentar.

C) No final da noite, quando as temperaturas começam a baixar.

D) No final da tarde, quando o ar próximo da superfície está aquecido.

E) No começo da tarde, quando se observa maior formação de nuvens.

Resolução:

Alternativa D.

As chuvas de verão também são conhecidas como chuvas convectivas e são comuns durante o final da tarde, quando o ar que está imediatamente acima da superfície está aquecido e começa seu processo de ascensão.

Questão 2

As chuvas ____________ são leves e duradouras. Elas se originam em nuvens muito elevadas e com ampla cobertura horizontal. Após a sua passagem, acontece o aumento das temperaturas e a maior estabilidade do tempo atmosférico.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:

A) de verão

B) de frente fria

C) de frente quente

D) de relevo

E) ácidas

Resolução:

Alternativa C.

O enunciado descreve as chuvas de frente quente, que são leves e tendem a durar um longo período de tempo. Como elas indicam a chegada de uma massa de ar quente, as temperaturas aumentam após sua passagem, além de haver estabilização do tempo atmosférico.

Crédito de imagem

[1] Iara Faga / Shutterstock

Fontes

AYOADE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. Tradução de Maria Juraci Zani dos Santos.

CEMADEN. Pluviômetros. Disponível em: http://www2.cemaden.gov.br/o-que-sao-pluviometros/.

OLIVEIRA, Aureo S. Capítulo X – Precipitação pluviométrica. In: OLIVEIRA, Aureo S. Fundamentos de climatologia e meteorologia. NEAS/UFRB, [s.d.]. Disponível em: https://www.ufrb.edu.br/neas/documento/category/8-cca-035-meteorologia-e-climatologia-agricola?download=37:cap-11-precpluv.

RJTV. De olho no tempo: entenda como é calculado o volume de chuva. g1/TV Rio Sul, 18 fev. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2019/02/18/de-olho-no-tempo-entenda-como-e-calculado-o-volume-de-chuva.ghtml.

SILVEIRA, André L. Ciclo hidrológico e bacia hidrográfica. In: TUCCI, Carlos E. M. (Org.) Hidrologia: Ciência e Aplicação. Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 4ª ed., p. 35-51.

TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T. R.; TODELO, M. C. M.; TAIOLI, F. (Orgs.) Decifrando a Terra. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional, 2009, 2 ed. 623p.

USP. Frentes. IAG/USP, [s.d.]. Disponível em: https://www.iag.usp.br/siae98/frentes/frentes.htm.

Por Paloma Guitarrara

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