Objeto direto preposicionado

Antes de iniciarmos nossos estudos acerca de mais uma particularidade pertencente à língua que falamos, gostaríamos de alertá-lo(a) sobre possíveis dúvidas que poderão surgir ao longo de nossa conversa, como, por exemplo, se o objeto direto assim se classifica é porque ele não vem acompanhado de preposição.  Contudo, a partir de agora, passaremos a conhecer uma das exceções de que tanto falamos em quase todos os nossos encontros, ou seja, ele recebe o nome de preposicionado justamente porque vem acompanhado desse termo. Que confusão!!!

Amiguinho(a) usuário(a), não se preocupe, pois não há motivo para pânico, haja vista que mesmo ele se constituindo desse detalhe, ainda continua sendo objeto direto da mesma forma, só que preposicionado. A razão para tal ocorrência? Somente porque entre o verbo transitivo direto e o complemento desse verbo (objeto direto) existe a preposição, é simples, não?

Os casos referentes ao objeto direto preposicionado estão submetidos a pressupostos específicos

Como você pôde perceber, apenas sabermos que ele existe não é o bastante, pois é preciso conhecermos todos os casos relacionados a esse fato, e é justamente o que passaremos a fazer a partir deste instante. Observe, pois, quando isso ocorre:

# Em casos relacionados a pronome indefinido:

As providências tomadas beneficiaram a todos. (beneficiaram quem?)

# Nos casos relacionados a pronome pessoal oblíquo tônico:

Não prejudiques a mim. (prejudiques quem?)

# Em ocorrências relacionadas a substantivo que remete a pessoas:

Não devemos prejudicar ao próximo. (prejudicar quem?)

# Quando a intenção se referir à parte, porção:

Bebemos de seu coquetel. (bebemos o quê?)

# Para evitar o sentido ambíguo, ou seja, dupla interpretação:

Cumprimentou ao jogador o repórter. (cumprimentou quem?)

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras