O Hino da Independência do Brasil é uma canção cívica que foi composta no século XIX, em homenagem à Independência do Brasil. Sua melodia foi criada pelo próprio Dom Pedro I.
O Hino da Independência do Brasil é uma canção cívica que foi criada no século XIX como forma de homenagear a independência brasileira, que ocorreu em 7 de setembro de 1822. Essa canção teve sua letra adaptada de um poema criado pelo poeta Evaristo da Veiga. O poema foi criado para apoiar a causa da Independência.
A melodia que forma essa canção, por sua vez, foi criada pelo próprio Dom Pedro I, em 1824. A canção foi bastante popular durante o Primeiro Reinado, mas a impopularidade de Dom Pedro I fez com que ela caísse no esquecimento por um século, sendo resgatada como símbolo cívico somente na Era Vargas.
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O Hino da Independência do Brasil é uma canção cívica que foi criada para celebrar a Independência do Brasil.
Essa canção tem letra baseada em um poema de Evaristo da Veiga, poeta que criou um poema em defesa da Independência do Brasil em agosto de 1822.
A melodia da canção foi criada por Dom Pedro I, em 1824.
A canção foi bastante comum durante o Primeiro Reinado, mas perdeu espaço depois que Dom Pedro I abdicou ao trono.
Foi resgatada, tornando-se um símbolo cívico somente durante a Era Vargas.
O Hino da Independência do Brasil é uma canção cívica que foi criada para celebrar a Independência do Brasil. Vejamos a letra dessa canção:
Primeira parte
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade,
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa…
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Segunda parte
Não temeis ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó! brasileiros!
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
O Hino da Independência do Brasil é uma canção que foi criada para celebrar a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Essa canção nasceu por meio de uma adaptação de um poema escrita por Evaristo da Veiga. Essa poeta era um ardoroso defensor da independência brasileira.
Para defender a causa da Independência, Evaristo da Veiga escreveu um poema em defesa da causa. O poema ficou conhecido como Hino Constitucional Brasiliense, tornando-se bastante popular no Brasil e bastante significativo naquele contexto. Pouco tempo depois, o poema recebeu uma melodia composta por Marcos Antônio da Fonseca Portugal.
Conta-se que Dom Pedro tomou conhecimento do poema, apreciando-o bastante. Como ele teve uma boa formação educacional, tinha grandes conhecimentos musicais. Assim, em 1824, Dom Pedro compôs uma melodia adaptando o poema de Evaristo da Veiga, e assim nascia o Hino da Independência do Brasil.
A canção foi muito popular durante o reinado de Dom Pedro I, mas, com sua abdicação, em 1831, a canção caiu em esquecimento, sobretudo porque o reinado de Dom Pedro I não foi dos mais populares. A canção seguiu esquecida durante o Segundo Reinado, mas, nos primeiros anos da república, foi resgatada na Era Vargas, tornando-se um símbolo cívico.
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O Dia da Independência do Brasil é comemorado em 7 de setembro por que a Independência do Brasil foi anunciada por Dom Pedro no dia 7 de setembro de 1822. Esse acontecimento foi o resultado do distanciamento que ocorreu entre Brasil e Portugal a partir da Revolução Liberal do Porto e o surgimento das Cortes Gerais e Extraordinárias, instituição política que assumiu o poder de Portugal.
A postura intransigente das Cortes Gerais e o seu desejo de recolonizar o Brasil e reverter a abertura econômica desagradou às elites brasileiras. A posição delas foi hesitante ao longo de 1820 e 1821, mas, a partir de 1822, a causa da Independência ganhou espaço rapidamente, pois tornou-se claro que as Cortes Gerais não recuariam.
Dom Pedro foi colocado na liderança desse processo, sendo convencido a deixar a lealdade a Portugal para assumir a Independência do Brasil, tornando-se imperador. A independência resultou em conflitos armados em partes do Brasil, e Portugal só a reconheceu em 1825.
Fontes
LUZ, Milton. A história dos símbolos nacionais: a bandeira, o brasão, o selo e o hino. Brasília: Senado Federal, 1999.
MOLINARI, Carlos. Bicentenário da Independência: o Hino da Independência do Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-08/bicentenario-da-independencia-o-hino-da-independencia-do-brasil.