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Leishmaniose

Compreenda o que é leishmaniose, conheça seu agente etiológico e vetor e aprenda a diferença entre os tipos visceral e tegumentar dessa doença.

A leishmaniose é uma doença causada por um protozoário do gênero Leishmania A leishmaniose é uma doença causada por um protozoário do gênero Leishmania

A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por um protozoário que apresenta em seu ciclo de vida hospedeiros vertebrados e invertebrados. Essa doença apresenta duas formas básicas: leishmaniose tegumentar e visceral.

→ Vetor e agente etiológico

Como dito anteriormente, a leishmaniose é causada por um protozoário do gênero Leishmania, que é, portanto, seu agente etiológico. Diversas espécies estão relacionadas com a doença, entre elas: L. brasilienses, L.chafasi, L.mexicana e L.amazonensis.

O vetor da leishmaniose são insetos chamados de flebotomíneos, os quais são conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquira e birigui. O inseto infectado, ao picar uma pessoa, transmite a doença. Vale salientar que outros animais também podem ser contaminados, como roedores, gatos e cachorros. Por apresentar em seu ciclo hospedeiros vertebrados e insetos vetores, dizemos que o ciclo de vida do parasita é heteroxênico.

→ Leishmaniose tegumentar

A leishmaniose tegumentar atinge pele e muscosas causando lesões nessas regiões. Na pele, podem ser observadas úlceras com bordas elevadas e que geralmente não causam dor. Nas mucosas, as lesões mais frequentes são no nariz, na boca e na garganta. Lesões que atingem o nariz, por exemplo, podem provocar sangramentos e entupimentos e, em alguns casos, causar a perda do septo nasal. Quando afetam a garganta, essas lesões podem desencadear dores durante a alimentação e rouquidão.

→ Leishmaniose visceral

A leishmaniose visceral, diferentemente da tegumentar, não atinge a pele, e sim órgãos internos como fígado e baço. Esse tipo também provoca febre de longa duração, fadiga, palidez e perda de peso acentuada. No período compreendido entre 2005 e 2009, foram registrados, em média, 3.679 casos/ano, e a taxa de letalidade foi de 5,8% em 2009. Se não tratada, cerca de 90% dos casos terminam em morte do doente.

→ Prevenção

Por ser uma doença transmitida pela picada de um inseto, as medidas preventivas incluem atitudes como usar repelentes e evitar expor-se em locais onde há a existência do vetor em seu horário de maior atividade, como ao anoitecer. Pode-se colocar também mosquiteiros nas camas e telas em portas e janelas. Além disso, é importante sempre manter o quintal e jardim limpo a fim de impedir criadouros do mosquito e cuidar bem dos animais de estimação, uma vez que eles podem ser reservatórios da doença.

Por Vanessa Sardinha dos Santos

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