Português

Regência de alguns verbos

Que tal aprendermos mais um importante assunto relacionado à Língua Portuguesa? Então, não espere, clique e confira!

Em se tratando da linguagem formal, conhecer a regência de alguns verbos torna-se imprescindível

Por certo, falar sobre a regência verbal não representa algo inusitado, haja vista que disponível a você se encontra o texto Regência verbal: noções básicas”, trabalhado em um dos tantos encontros que já tivemos. No entanto, parece nunca ser demais revisarmos alguns conceitos, mesmo porque, agindo dessa maneira, ampliamos os conhecimentos de que já dispomos, bem como nos sentimos mais bem preparados para aprimorarmos ainda mais os conhecimentos que estão por vir. Assim, com você já sabe, a regência verbal caracteriza-se pela relação estabelecida entre os verbos e aqueles termos que lhes completam o sentido, podendo ser ou não intermediados pelo uso da preposição.

Partindo desse princípio, sobretudo porque você precisa estar preparado (a) para exercer suas habilidades nas situações comunicativas tidas como específicas (e isso se dá tanto na fala quanto na escrita), é que a partir de agora passará a conhecer um pouco mais a regência de alguns verbos, de modo a fazer bom uso, sempre.  Assim, perceba alguns deles, considerados como os principais:

NAMORAR

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam ser a forma correta, quem namora, namora alguém, NÃO COM ALGUÉM. Dessa forma, afirmamos que esse verbo se caracteriza como transitivo direto. Observe o exemplo:

Pedro namora Beatriz.

PREFERIR

Isso também ocorre com esse caso, pois na linguagem coloquial (oralidade), temos o hábito de dizer que “preferimos isso mais do que aquilo”, o que significa um desvio ao padrão formal da linguagem. Assim, perceba a forma correta:

Prefiro chocolate a sorvete.

OBEDECER/DESOBEDECER

Ambos os verbos classificam-se como transitivos indiretos, pois quem obedece, obedece a alguém, e quem desobedece, desobedece a alguém. Note os exemplos que seguem:

Devemos obedecer aos nossos pais.

Não devemos desobedecer aos nossos pais.

ESQUECER/LEMBRAR

Em se tratando desses dois verbos, há duas observações para as quais devemos atentar: a primeira delas diz respeito ao fato de que não são considerados pronominais, ou seja, quando não trazem junto de si o pronome oblíquo, não exigem a presença da preposição, ou seja:

Eu já havia esquecido o presente.

Eu não lembro o dia em que fomos premiados.

Já no caso de esses verbos serem concebidos como pronominais, isto é, trazerem para junto de si o pronome oblíquo, aí, necessariamente, temos de fazer uso da preposição.   Vamos constatar?

Eu já havia ME esquecido DO presente.

Eu não ME lembro DO dia em que fomos premiados.

SIMPATIZAR

Sempre devemos nos conscientizar de que esse verbo se classifica como transitivo indireto, devendo, necessariamente, ser acompanhado do uso da preposição.  Constate:

Nós simpatizamos com os novos professores.

Observação importante: Esse verbo nunca deverá ser expresso como pronominal. Dessa forma, construções como esta se tornam incorretas:

Nós nos simpatizamos com os novos professores.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Por Escola Kids

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