Expressões idiomáticas fazem parte do nosso vocabulário cotidiano e possuem um sentido diferente do convencional.
Talvez você possa ter falado ou ouvido algumas expressões que fazem parte do nosso vocabulário, mas talvez não saiba que elas se classificam como “expressões idiomáticas”. Vamos saber o porquê de elas serem assim denominadas?
Vamos aproveitar o exemplo retratado na imagem, a qual se encontra associada a uma recorrente expressão: “dor de cotovelo”. Quando a pronunciamos, não procuramos saber o significado que cada palavra possui de modo separado, mas sim entendemos que ela possui um sentido global, ou seja, um sentido visto como um todo, diferente do convencional. Assim, não se trata de uma dor propriamente dita, mas de algo representado, incorporado na mente das pessoas, cujo significado se refere a alguém estar sofrendo por uma paixão, estar gostando de outra pessoa e não ser correspondido. Por isso é muito comum ouvirmos mais ou menos assim:
- Fulano (a) está com dor de cotovelo!
Sabia que há aquela pessoa que fala pelos cotovelos?
Falar pelos cotovelos representa uma expressão idiomática
Pois bem, não só esta, mas também várias outras expressam um significado próprio. Assim sendo, para que possamos ficar um pouco mais informados sobre esse assunto, que tal conhecermos mais algumas delas?
As expressões idiomáticas fazem parte do nosso vocabulário cotidiano
Amigo da onça – amigo interesseiro, traidor.
Andar nas nuvens – estar desatento, distraído.
Arregaçar as mangas – dar início a um trabalho ou a uma atividade.
Bater na mesma tecla – insistir demais no mesmo assunto.
Boca de siri – manter segredo sobre algo.
Cara de pau – descarado, sem-vergonha.
Entrar pelo cano – ficar encrencado, dar-se mal em alguma coisa.
Lavar as mãos – não se envolver, deixar como está.
Meia-boca – de qualidade média para ruim.
Pagar o pato – ser responsabilizado por algo que não cometeu.
Pendurar as chuteiras – aposentar-se, desistir de algo.
Pensar na morte da bezerra – distrair-se.
Quebrar o galho – dar soluções improvisadas.
Rodar a baiana – fazer escândalos.
Segurar vela – atrapalhar um namoro, ser o único solteiro numa roda de casais.
Soltar a franga – estar desinibido.
Trocar as bolas – atrapalhar-se.
Trocar os pés pelas mãos – agir com pressa, desajeitadamente.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras