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Polímero PET

Clique e conheça a composição química, as características e utilizações do polímero PET.

Garrafas para armazenar água mineral são exemplos de uso de PET Garrafas para armazenar água mineral são exemplos de uso de PET

Os polímeros estão presentes em quase todos os produtos que utilizamos. Eles são macromoléculas (moléculas gigantes) formadas a partir da união de moléculas menores (monômeros) iguais ou diferentes.

De uma forma geral, os polímeros podem ser naturais (presentes na natureza ou em organismos vivos, como os carboidratos, as proteínas etc.) ou sintéticos (obtidos em laboratório, como o PET, o PVC, o Teflon etc.).

Entre tantos exemplos de polímeros existentes, neste texto destacaremos o polímero PET, cuja sigla vem do nome Politereftalato de etileno. Ele é conhecido ainda por outros dois nomes: Drácon ou terilene.

Podemos identificar uma embalagem feita com PET a partir do símbolo criado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) para todos os tipos de plásticos. Veja:


Símbolo proposto pela ABNT para o PET

→ O que é o PET e quando ele foi desenvolvido?


Fórmula estrutural do PET

O primeiro PET foi desenvolvido por uma empresa britânica no ano de 1941. No fim da Segunda Guerra (1945), foram realizados estudos em laboratórios da Europa e dos Estados Unidos para a sua aplicação, principalmente em indústrias de tecido. No ramo de embalagens, só começou a ser aplicado na década de 60; no Brasil, apenas em 1993.

O PET (Politereftalato de etileno) é um polímero sintético (um tipo de plástico) de condensação (duas moléculas menores diferentes unem-se a partir da eliminação de uma molécula de água) que possui como principal característica o fato de ser um termoplástico, isto é, um tipo de polímero que pode ser remodelado (ter o seu formato modificado) por meio de um aquecimento seguido de um resfriamento.

Ele é um poliéster porque foi originado a partir da interação de poliácidos carboxílicos (apresentam duas ou mais carboxilas - HO-C=O) e poliálcoois (apresentam dois ou mais grupos OH).


Fórmula estrutural de um poliácido carboxílico


Fórmula estrutural de um poliálcool

→ Principais características do PET

O uso do polímero PET em larga escala deve-se a características muito interessantes, tais como:

  • transparentes

  • inquebráveis

  • impermeáveis

  • leves

→ Composição química do PET

O PET, como todo polímero, é formado a partir de uma reação química denominada de reação de polimerização, na qual várias unidades de monômeros interagem entre si para formar a macromolécula.

A polimerização por condensação para formar o PET envolve o ácido tereftálico (ácido p-benzenodioico) e o egtilenolicol (etanodiol).


Fórmula estrutural do ácido tereftálico


Fórmula estrutural do Etilenoglicol

Para formar o PET, reage-se o ácido com o etilenoglicol em meio ácido e na presença de calor. Durante a reação, cada hidroxila (círculo vermelho na imagem a seguir) do etilenoglicol interage com o hidrogênio (círculo azul na imagem a seguir) das carboxilas do ácido, formando duas águas.


Equação que representa a formação do PET

Por fim, um dos carbonos (seta verde na imagem acima) do etilenoglicol interage com o oxigênio de uma carboxila (seta verde) do ácido, e o outro carbono (seta preta) do etilenoglicol interage com o oxigênio da carboxila de outro ácido e assim por diante. Isso ocorre porque, em cada unidade do PET, temos a presença de ligações (seta vermelha) que ligam outras unidades do polímero.

→ As principais utilizações do PET

O PET pode ser encontrado em diversos exemplos de materiais utilizados por nós em nosso dia a dia, como:

  • Embalagens de produtos alimentícios;

  • Embalagens de produtos de limpeza;

  • Embalagens de cosméticos;

  • Embalagens de produtos farmacêuticos;

  • Bandejas para micro-ondas;

  • Filmes (película protetora) para áudio e vídeo;

  • Fibras têxteis;

  • Fibras sintéticas para maiôs e roupas de inverno;

  • Fabricação de cordas e linhas de pesca;

  • Fabricação de guarda-chuvas;

  • Fabricação de vasos e válvulas cardíacas;

  • Fabricação de protetores de queimaduras para vítimas;

  • Fabricação de massas para reparos na construção civil.

 

Por Me. Diogo Lopes Dias

Por Diogo Lopes Dias

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