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Informatividade e senso comum

Constate acerca dos pontos positivos e negativos de dois elementos pertinentes à modalidade escrita: informatividade e senso comum

A informatividade e o senso comum não são elementos que se completam, ao contrário, divergem-se A informatividade e o senso comum não são elementos que se completam, ao contrário, divergem-se

Eis que você está diante de dois assuntos amplamente pertinentes à modalidade escrita da linguagem, sobretudo àquelas circunstâncias comunicativas em que prevalece a exposição das opiniões, dos argumentos, lembra-se? Obviamente que sim, pois estamos falando sobre o exemplo do texto dissertativo, ok?

Então, como você sabe, essa modalidade que acabamos de citar constitui-se de um texto no qual você expressa suas opiniões acerca de um determinado assunto, posicionando-se como alguém que possui habilidades para discutir, debater ideias sobre esse tema, mas com uma condição: tudo aquilo que disser precisa estar a serviço de uma intenção – a de convencer o interlocutor de que você realmente tem razão naquilo que afirma, que diz.


Informatividade e senso comum são elementos díspares, uma vez que não se completam, ao contrário, divergem-se, no que diz respeito à qualidade do discurso

Dessa forma, é justamente aí que entra para participar de nossa conversa esses dois elementos, mas... sem pressa, vamos ao primeiro deles – a informatividade. A começar pela própria ideia retratada no título, informatividade tem tudo a ver com informação, e informação representa um dos principais objetivos que você, bem como as demais pessoas, busca ao se interagir com um determinado texto, não é verdade? Pois bem, há textos que se constituem de um médio grau de informatividade, como aqueles veiculados pela mídia, jornais e revistas, haja vista que as informações neles prestadas, além de mobilizar o repertório cultural do leitor, ainda lhe acrescentam informações novas.  Existem também aqueles demarcados por um grau elevado de informatividade, sobretudo aqueles que costumam se destinar a um público mais específico, pois se constituem de assuntos voltados para um repertório cultural mais bem elaborado, como é o caso dos textos científicos de uma forma geral.

Nesse sentido, como você pôde perceber, essa característica representa um ponto positivo nas circunstâncias comunicativas, pois conferem qualidade ao discurso. Contudo, não podemos nos esquecer de outra também - o senso comum – uma vez que ele, ao contrário dessa que acabamos de enfatizar, em nada contribui para a boa qualidade da mensagem. Mas, por que isso ocorre?

O próprio nome já nos sinaliza pistas suficientes para afirmarmos que se trata de algo que, ao invés de acrescentar algo de positivo à mensagem, revela aspectos relacionados a crenças, a conhecimentos passados de geração para geração que, por sua vez, acabam caindo no gosto popular e se tornando repetitivo, sem valor algum em termos de informações precisas. Dessa maneira, como o texto argumentativo precisa estar calcado em argumentos plausíveis, ou seja, convincentes, afirma-se que o senso comum em nada contribui para a boa qualidade daquilo que falamos ou deixamos registrado por meio da linguagem escrita. Diante disso, é sempre bom você se conscientizar de que a leitura, a busca constante por informações somente trazem benefícios a você, enquanto produtor de suas próprias ideias.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Por Escola Kids

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