Aprenda um pouco mais sobre os mamutes e como eles foram extintos.
Os mamutes foram animais que viveram há aproximadamente 10 mil anos e ficaram conhecidos pela sua grande semelhança física com os elefantes atuais. Esses animais eram mamíferos que se alimentavam de vegetais e tinham uma grossa camada de pelo sobre sua pele.
Eles viveram em uma época marcada por grandes glaciações, ou seja, uma época em que a Terra frequentemente ficava coberta por grande quantidade de gelo. O clima, além de frio, era seco.
A última espécie conhecida desses animais foram os mamutes-lanosos, que foram extintos no final da última era glacial no Pleistoceno. Essa espécie era caracterizada pela presença de uma grande quantidade de pelos longos, que atingiam cerca de 50 cm. As presas desses seres chegavam a aproximadamente 1,8 metro de comprimento e são cobiçadas até hoje.
Por viver em ambientes extremamente gelados, esses animais apresentavam sangue com capacidade de resistir ao frio sem coagular. Pesquisadores descobriram que esses animais possuíam uma adaptação que fazia com que a hemoglobina conseguisse liberar o oxigênio mesmo quando as temperaturas estavam extremamente baixas.
Os últimos mamutes viveram na região da Sibéria
A extinção dos mamutes ainda é um mistério. Muitos pesquisadores acreditam que eles não foram mais vistos na superfície da Terra em virtude das grandes mudanças climáticas. Entretanto, outros afirmam que o homem e algumas doenças podem ter sido responsáveis pelo fim desses animais.
As mudanças climáticas levaram a uma diminuição da área em que os mamutes viviam, o que os levou à migração. Os últimos mamutes encontrados estavam restritos à Sibéria, reforçando essa teoria. Com o habitat reduzido, além da ação predatória do homem, esses seres foram desaparecendo.
Os fósseis dos mamutes são relativamente bem preservados. Em alguns casos, já foram encontrados pelos, tecidos e até mesmo órgãos internos. Isso se deve ao fato de que muitos deles foram encontrados na Sibéria, local com muito gelo. Diante disso, o corpo desses animais fica longe de animais carniceiros e micro-organismos que podem levar à destruição dos restos desses animais.
Alguns cientistas conseguiram retirar o DNA de tecidos preservados desses animais. Com isso, cresce a esperança de alguns pesquisadores de trazê-los à vida. É claro que ainda estamos longe de conseguir tal façanha, entretanto, as pesquisas continuam com essa finalidade.
Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia