Uso do pronome oblíquo átono no início de oração
Que tal fazermos mais uma descoberta linguística? Então clique e confira acerca do uso do pronome oblíquo átono no início de oração!
Eis que um elemento se apresenta como fator principal desse nosso proveitoso encontro: pronome oblíquo átono. Não se recorda dele? Não fique assim tão preocupado (a), pois um só clique o (a) remeterá a um texto em que você encontrará informações necessárias para recordar alguns detalhezinhos – “Pronomes”.
Por meio dele pudemos constatar que existem os pronomes oblíquos átonos e tônicos, não é verdade? Aqui, em especial, trataremos desses primeiros – átonos – ou seja, aqueles cuja pronúncia não se apresenta assim com tanta intensidade, quando comparados aos tônicos, os quais possuem autonomia, ou seja, são independentes no que se refere aos aspectos fonéticos (relacionados ao som que produzem).
Dessa forma, depois de alguns conceitos relembrados, vamos ao que nos interessa de forma específica: o uso desses pronomes (átonos) no início de oração. Isso é possível, pois, como você sabe, somos submetidos a um sistema que comanda todas as situações ligadas à linguagem escrita, aquele que diz respeito às normas gramaticais, entende?
Pois bem, para descobrirmos, vamos analisar o exemplo abaixo:
Em se tratando do padrão formal da linguagem, o uso do pronome átono no início de oração representa uma prática inadequada
Imagine que um cliente chega à padaria e, como de costume, diz à atendente:
- Me dá cinco pães, por favor.
Como você acha que deveria estar expresso esse discurso? Vamos retificá-lo, então?
Dê-me cinco pães, por favor.
Como pôde perceber, o pronome átomo agora se situa depois do verbo e não mais no início da oração. Somente em casos específicos, como é o caso da linguagem publicitária, da linguagem utilizada na música, da linguagem literária, enfim. Sabe por que isso acontece? Porque existe a chamada licença poética, em que mesmo algumas inadequações ocorrendo, torna-se permitido, ok?
Por Vânia Duarte
Graduada em Português