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Reticências

As reticências são um sinal de pontuação que funciona como uma pequena pausa, usado para criar um efeito especial de hesitação ou de suspense na fala ou na narração.

As reticências são um sinal de pontuação que indica hesitação ou interrupção da frase.

As reticências são um sinal de pontuação usado para criar pausas especiais nas frases. Elas ajudam a dar mais emoção ou suspense às palavras e mostram que algo ficou em aberto, como se estivesse “no ar”. Formadas por três pontinhos (...), as reticências aparecem em muitas histórias e conversas para dar um toque de mistério.

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Resumo sobre reticências

  • As reticências são três pontinhos seguidos (…).
  • Elas servem para deixar a frase em suspense ou criar uma pausa especial.
  • No final da frase, indicam que algo ficou em aberto.
  • No início da frase, mostram que quem fala está continuando um raciocínio.
  • Em citações, indicam que parte do texto foi cortada.

O que são as reticências?

As reticências são três pontinhos seguidos (...), colocados na frase para criar uma pausa, mostrar que algo ficou em suspense ou que ainda poderia ser continuado. As reticências trazem a ideia de que a frase não está completa, deixando algo para nossa imaginação.

Para que servem e o que significam as reticências em uma frase?

As reticências ajudam a deixar uma frase mais misteriosa, divertida ou até um pouco inacabada. Quando alguém usa reticências, pode estar dizendo algo que não está totalmente explicado, deixando que a gente imagine o que falta. As reticências também servem para mostrar uma pausa, como se quem está falando ficasse pensando no que dizer, hesitando.

Como usar reticências?

As reticências podem aparecer no começo, no meio ou no final de uma frase. Veja como elas funcionam em cada caso:

  • Reticências no final da frase

As reticências no final da frase mostram que algo foi deixado em aberto, como se a pessoa tivesse mais a dizer, mas parou de repente. É uma forma de deixar a frase em suspense ou de indicar que foi interrompida por algum motivo. Exemplos:

“O jogo estava quase no fim, e então...

“Tenho algo para te contar, mas...

  • Reticências no início da frase

Quando as reticências aparecem no início da frase, mostram que a pessoa está pensando antes de falar ou talvez até um pouco incerta sobre o que dizer, como se hesitasse. Também pode indicar a continuação de uma frase ou de um raciocínio anterior que não está naquela parte do texto. Exemplos:

... e foi isso o que aconteceu!”

... Não sei se devo falar.”

  • Reticências em citações

Quando citamos a fala de outra pessoa, podemos colocar essa fala entre aspas, para indicar que outra pessoa disse o que estamos escrevendo. Podemos retirar uma parte dessa fala que não é importante. Isso fica indicado com reticências. Em alguns textos, especialmente em livros e pesquisas, é normal essas reticências estarem entre colchetes ([...]) para mostrar que existe um trecho que foi retirado. Exemplo:

“A pesquisa teve resultados interessantes [...], mas ainda é necessário realizar mais estudos.”

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Exercícios resolvidos sobre reticências

Questão 1

Para que servem as reticências?

A) Para indicar que uma frase está completa.

B) Para criar uma pausa ou suspense.

C) Para terminar uma frase com certeza.

D) Para mostrar uma pergunta.

Resposta

Alternativa B. As reticências ajudam a indicar uma pausa ou um suspense em uma frase.

Questão 2

Nas citações, as reticências ajudam a:

A) Completar o texto original.

B) Indicar que parte do texto foi cortada.

C) Fazer uma nova frase.

D) Mudar o assunto.

Resposta

Alternativa B. As reticências indicam que uma parte do texto não está aparecendo.

Fontes

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Parábola, 2021.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 38ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2020.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016.

Por Guilherme Viana

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