Compreenda como a caça ao marfim está acabando com a população de elefantes africanos.
Você já deve ter reparado que o elefante apresenta grandes e enormes presas brancas. Elas recebem o nome de marfim e são a causa da morte de uma grande quantidade desses animais todos os anos. As presas que chegam a pesar 60 quilos cada uma são usadas principalmente para a fabricação de esculturas.
Por muito tempo a caça não foi proibida, o que levou à morte de milhares e milhares de elefantes. Diante de tamanha violência a esses animais, as autoridades perceberam que alguma coisa deveria ser feita para acabar com a matança.
Sendo assim, em 1989, foi proibido o comércio de elefantes ou qualquer um de seus produtos, incluindo-se o marfim, ocasionando, assim, a caça ilegal. Com o tempo, foi liberada a venda de marfim apenas em caso de morte natural do animal ou quando ele estivesse bastante doente. Mas é claro que essa ação aumentou a caça! Hoje, acredita-se que aproximadamente 30 mil elefantes são mortos todos os anos na África.
Sabe-se que, em 2008, o valor do quilo do marfim chegava a 6.500 dólares, o que estimulava ainda mais a matança desses animais. Em 2012, na Bacia do Congo, o quilo estava custando 300 dólares e, na China, cerca de 3.000 dólares. A China é um dos países que mais compram o marfim africano, sendo considerado por muitos um dos responsáveis pelas mortes.
A procura do material é tão grande que, em 2013, por exemplo, caçadores do Zimbábue mataram quase 100 elefantes colocando cianeto na água que esses animais bebiam. Outra ameaça a esses espetaculares animais é a venda pela internet. Uma vez que a venda pode ser anônima, os criminosos conseguem despistar sites e investigadores.
A caça desses animais atingiu um nível crítico e nem mesmo os filhotes estão sendo poupados. Sendo assim, a população africana pode, em breve, levar os elefantes à extinção.
Você pode fazer sua parte não comprando produtos feitos de marfim e denunciando anúncios que indiquem a venda desse material.
Por Ma. Vanessa dos Santos